Hoje na Economia 28/09/2016

Hoje na Economia 28/09/2016

Edição 1612

28/09/2016

Mercados de ações sustentam a trajetória de alta observada ontem à tarde, ainda que em ritmo moderado. Expectativa de solução para a crise do Deutsche Bank e petróleo em alta mantém certo otimismo no dia de hoje.

Na Ásia, maiores bolsas fecharam em queda, levando o índice regional de ações MSCI Asia Pacific a apurar perda de 0,9%, no pregão de hoje. Destaque para a bolsa de Tóquio, que pressionada por ações do setor financeiro, fechou em queda significativa. O índice Nikkei teve baixa de 1,31%. A moeda japonesa se enfraqueceu frente às principais moedas, sendo o dólar cotado a 100,66 ienes, com alta de 0,25%, nesta manhã. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,34%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,20%.

A solução anunciada pela direção do Deutsche Bank (venda de ativos, descartando a chamada de capital) agradou os investidores, impulsionando os mercados de ações europeus. A bolsa de Londres registra ganho de 0,56%, no momento; Paris sobe 0,61% e Frankfurt opera com alta de 0,73%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta valorização de 0,57%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,1215, flutuando em torno desse nível, nesta manhã.

Entre os ativos americanos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança 1,22% nesta manhã, situando-se em 1,575% ao ano. O dólar flutua entre altos e baixos, mas, no momento, o índice DXY aponta apreciação de 0,10% da moeda americana diante das principais divisas internacionais. O índice futuro de ações S&P 500 registra queda discreta: -0,10%. Na agenda econômica, serão divulgados as encomendas de bens duráveis de agosto, que deve mostrar recuo de 0,15% MoM, enquanto os pedidos, excluindo material de transportes, devem mostrar queda menor (-0,5%), ambos em linha com o fraco desemprenho atual da indústria americana. Dirigentes do Fed voltam a se manifestar, com destaque para Janet Yellen; Neel Kashkari (Fed Minneapolis); James Bullard (Fed St Louis) e a Diretora-gerente, Christine Lagarde.

Os futuros de petróleo operam em alta, nesta manhã, em linha com a expectativa de queda nos estoques de petróleo bruto americano, segundo o relatório que o Departamento de Energia dos EUA divulga, nesta manhã. O petróleo tipo WTI para entrega em novembro sobe 0,45% no momento, sendo negociado a US$ 44,87/barril.

A Bovespa deve acompanhar a tendência de alta sinalizada pelas principais praças internacionais, estimulada também pela valorização do petróleo e outras commodities. Contribui também para uma boa performance dos ativos brasileiro, em geral, o apoio conseguido pelo governo junto as principais liderança políticas em reunião realizada ontem no Alvorada. Os lideres se comprometeram a aprovar a PEC 241, que limita a expansão dos gastos públicos à inflação do período anterior, ainda neste ano.

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