Hoje na Economia 28/11/2017

Hoje na Economia 28/11/2017

Edição 1900

28/11/2017

Mercados operam, nesta manhã, entre altos e baixos sem claro direcional. O dólar perdeu força frente às principais moedas após senadores americanos mostrarem-se relutantes em aprovar a reforma tributária proposta pelo governo Trump.

O índice DXY, que segue o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, recua 0,10%, nesta manhã, com quedas mais significativas frente ao euro e à moeda japonesa. A Treasury de 10 anos remunera a 2,330% ao ano, com leve recuo frente a 2,332% observado no final da tarde de ontem. No mercado futuro de ações, o quadro mostra-se, praticamente, estável: Dow Jones +0,07%; S&P 500 +0,02%; Nasdaq -0,02%. Hoje, Jerome Powell, indicado para substituir Janet Yellen na presidência do Fed a partir de fevereiro próximo, será sabatinado pelo Sanado americano, às 13hs.

Na Ásia, mercados recuam pelo segundo dia consecutivo, com investidores preocupados com informações de que a Coreia do Norte se prepara para realizar um novo lançamento de míssil de longo alcance. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific recuou 0,40% nesta terça-feira. No Japão, preocupações com eventual escalada na crise coreana levou a apreciação da moeda japonesa frente ao dólar, afetando negativamente os negócios no mercado de ações. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com baixa marginal de 0,04%. No momento, o dólar é negociado a 111,25 ienes, contra 111,10 ienes verificados no início dos negócios na Ásia. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,34%, recuperando-se, parcialmente, das perdas recentes causadas pelos esforços do governo chinês de impor novas regulamentações sobre o mercado financeiro local. Em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa marginal (-0,02%); em Seul o Kospi fechou com valorização de 0,25%; em Taiwan, o índice Taiex caiu 0,41%, no dia de hoje.

Impulsionada pela valorização de ações do setor de energia (petróleo e gás) as ações europeias operam em alta, nesta terça-feira. Contribui também para o bom humor dos investidores, o teste de estresse realizado pelo Banco da Inglaterra (BoE), que mostrou que as instituições financeiras inglesas têm musculatura suficiente para manter concessões de empréstimos, mesmo em caso de um "Brexit desordenado", não havendo necessidade de reforço de capital. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra valorização de 0,29%, nesta manhã. Principais bolsas da região operam no azul: Londres +0,37%; Paris +0,36%; Frankfurt +0,20%. O euro troca de mãos a US$ 1,1911 de US$ 1,1900 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, o índice geral de commodity de Bloomberg recua 0,39%, no momento, devido às quedas em metais (cobre e níquel), como também do petróleo, com preocupações com dados mais fracos de atividade industrial, que podem ser divulgados na China na próxima madrugada. No momento, o petróleo tipo WTI é negociado a USD$ 57,62/barril, com queda de 0,84%.

No mercado doméstico, a agenda para hoje prevê a divulgação do resultado primário do governo central, que deve mostrar superávit de R$ 3,3 bilhões em outubro, segundo as estimativas dos participantes do mercado. Esse resultado capta os efeitos positivos do aumento da arrecadação fiscal em linha com a recuperação da economia. Na leitura anterior, em setembro, o governo central apurou déficit de R$ 22,7 bilhões.

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