Hoje na Economia 29/01/2018

Hoje na Economia 29/01/2018

Edição 1941

29/01/2018

Após uma semana de declarações contraditórias sobre o valor do dólar e ameaças protecionistas, mercados se concentram na agenda econômica e nos resultados corporativos, que serão divulgados nos próximos dias.

Nos Estados Unidos, hoje será conhecida a renda e gastos pessoais de dezembro, que devem ter aumentado em 0,3% e 0,4%, respectivamente, na comparação mensal dessazonalizada. O deflator dos gastos pessoais (PCE), medida de inflação preferida do Fed, deve ter subido 1,7% para o índice cheio e 1,5% para o Núcleo PCE, ambos na métrica de 12 meses. O juro do T-Bond de 10 anos subiu de 2,658% na sexta-feira para 2,701% nesta manhã, atingindo o nível mais elevado desde maio de 2014. O dólar, por sua vez, se recupera frente às principais moedas (índice DXY sobe 0,26%, no momento). Os mercados futuros dos principais índices de ações de Nova York operam no vermelho: Dow Jones -0,05%; S&P -0,17%; Nasdaq -0,20%.

Na Ásia, mercados iniciaram a sessão em alta, impulsionado pelas bolsas da Austrália e Coreia do Sul, que foram compensadas pela forte queda ocorrida no mercado acionário chinês. O índice Xangai Composto terminou o pregão de hoje com queda de 0,99%. O pessimismo que tomou conta das bolsas chinesas foi atribuído a comentários de um regulador sobre eventuais medidas para conter ações de preço elevado. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,56%. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou estável (-0,01%), refletindo a elevada volatilidade do iene ante ao dólar durante o pregão. No momento, a moeda americana é negociada a 108,94 ienes subindo em relação à cotação de 108,76 ienes de sexta-feira à tarde. Em Seul, o índice Kospi fechou com alta de 0,91%; na Austrália, o S&P/ASX200 avançou 0,42%. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific encerrou o dia estável.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 começou o dia flutuando em torno da estabilidade, mas com ligeiro viés de alta. Demais praças também mostram valorização, ainda que discretas: Londres +0,14%; Paris +0,03%; Frankfurt +0,09%. O euro recua para US$ 1,2396 de US$ 1,2410 do final da tarde de sexta-feira.

Os contratos futuros de petróleo operam com alta volatilidade, sem direcional único. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para março é negociado a US$ 66,33/barril, com alta de 0,27%, no momento.

Nesta semana, além de uma agenda agitada no âmbito externo (reunião do Fomc; payroll dos EUA; PMI na China, etc.), haverá, também, a divulgação das primeiras pesquisas eleitorais sem a participação do ex-presidente Lula. Na agenda doméstica de hoje, o destaque será a divulgação do resultado primários do Governo Central de dezembro. Segundo o consenso do mercado, será divulgado déficit de R$ 25 bilhões, fechando o ano no vermelho (proj: -R$ 126 bilhões), mas abaixo da meta de déficit de R$ 159 bilhões, estipulada pelo governo para o ano de 2017.

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