Hoje na Economia 29/06/2017

Hoje na Economia 29/06/2017

Edição 1796

29/06/2017

Mercados voltam a subir com investidores apostando que o atual dinamismo da economia mundial é forte o suficiente para suportar o aperto das condições financeiras a ser conduzido pelos principais bancos centrais. Ações de bancos e tecnologia sustentam o movimento de alta nas principais bolsas da Ásia e Europa, enquanto o euro se fortalece ante o dólar e o petróleo sustenta alta pela sexta sessão seguida.

As principais bolsas da Ásia fecharam o pregão de hoje em alta, impulsionadas por ações do setor financeiro e de mineradoras, além da recuperação das ações de tecnologia. Na China, os papeis do China Merchant Bank foram um dos destaques de alta que levaram o índice Composto da bolsa de Xangai a apurar valorização de 0,47%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 1,10%, com destaque para ações do banco HSBC, que subiram 6,28%. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com valorização de 0,45%, seguindo a alta das bolsas de Nova York. O iene ficou próximo da estabilidade ante o dólar, limitando os ganhos das empresas exportadoras japonesas. O dólar é negociado a 112,43 ienes, nesta manhã, contra 112,24 ienes de ontem à tarde.

Os discursos considerados menos "dovish" dos dirigentes dos bancos centrais inglês e europeu fizeram com que o euro e a libra renovassem máximas ante o dólar. No caso do euro, a moeda tocou a máxima de US$ 1,1436, o maior nível desde maio de 2016. Contribuíram, também, para o salto na divisa europeia, o aumento da confiança do consumidor na Alemanha e do sentimento econômico dentro da zona do euro. A libra, por sua vez, sobe com a visão de que o presidente do BoE estaria inclinado a adotar uma política monetária menos frouxa. A libra opera em US$ 1,2988 de US$ 1,2928 de ontem à tarde. No mercado de ações, bolsas operam sem direção única. O índice pan-europeu de ações, após uma abertura em alta, recua 0,29%, no momento. Londres opera com valorização de 0,25%; Paris cai 0,64%; Frankfurt opera com discreta queda (-0,17%).

No mercado americano, enquanto se aguarda pela divulgação final do resultado do PIB do primeiro trimestre (+1,2% segundo o consenso, mesma variação da segunda estimativa), o dólar se enfraquece frente às principais divisas, principalmente frente ao euro e a libra inglesa. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,238% ao ano, e o futuro do índice de ações S&P 500 opera pouco acima da estabilidade (+0,06%).

Os preços do petróleo sustentam o movimento de alta dos últimos dias, impulsionado pela queda na produção semanal da commodity nos EUA. Nesta manhã, o petróleo tipo WTI é cotado a US$ 45,02/barril, com alta de 0,63%.

Os destaques na agenda doméstica, no dia de hoje, concentram-se na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve definir a meta de inflação de 2019, seguida das entrevistas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Serão divulgados também o IGP-M de junho (consenso -0,65% no mês) e o resultado fiscal primário do governo central (consenso: déficit de R$ 20 bilhões) relativo a maio.

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