Hoje na Economia 29/07/2014

Hoje na Economia 29/07/2014

Edição 1080

29/07/2014

Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência clara. Realizam ganhos auferidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco. Os juros dos títulos do Tesouro alemão de 10 anos encontram-se em níveis recorde de baixa (1,122% ao ano), a cotação do ouro avança e o rublo russo se enfraquece em meio a notícias de que novas sanções serão adotadas pelos EUA e União Europeia contra a Rússia.

No mercado acionário europeu, o índice STOXX600 opera com discreta valorização (+0,04%), no momento, enquanto Londres registra alta de 0,23%; Paris +0,03% e Frankfurt +0,07%. Temores de que se aprofunde o quadro de estagnação e deflação que toma conta da economia da zona do euro, reforça a tendência de desvalorização da moeda comum. O euro é negociado a US$ 1,3434, contra US$ 1,3440 de ontem à tarde.

A expectativa de que os membros do Fomc/Fed deverão reforçar a sinalização de que a política monetária americana se manterá estimulativa por muito tempo, na reunião que se inicia hoje, mantém o juro da Treasury de 10 anos em 2,46% ao ano. Por outro lado, o dólar sustenta os ganhos frente às principais moedas na suposição de que os indicadores que serão conhecidos nos próximos dias (PIB 2T14 e payroll) confirmem o maior dinamismo da economia americana. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em torno da estabilidade (S&P +0,02% e D&J +0,04%), apontando para possível estabilidade na abertura do mercado.

Na Ásia, as ações permaneceram em alta pelo terceiro dia consecutivo. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,3% no pregão de hoje, elevando o ganho no mês para 2,7%. Em Tókio, o índice Nikkei avançou 0,57%, impulsionado pelos bons resultados corporativos divulgados, bem como pela valorização do dólar ante a moeda japonesa. A moeda americana é negociada a 101,97 ienes contra 101,44 ienes de ontem à tarde. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia com ganho de 0,87%, enquanto o Xangai Composto subiu 0,24%. Ambos os mercados impulsionados por rumores de que novas medidas de estímulo econômico serão implementadas, pelo governo Chinês.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,63/barril, com fracas oscilações nesta manhã. Demais commodities operam em baixa: metais -0,62%; agrícolas -0,29%. Exceção de metais preciosos (+0,38%), impulsionados pelo ouro (+0,41%).

Sem uma agenda definida e à espera das pesquisas eleitorais que serão divulgadas nesta semana, a Bovespa deve operar entre altos e baixos acompanhando os movimentos externos. No mercado de câmbio, o Banco Central anunciou, ontem ao final do pregão, que fará na próxima quinta-feira leilão de linha para rolagem de até US$ 2,25 bilhões. A rolagem de vencimentos de Swaps para setembro, que somam US$ 10 bilhões, ainda não foi definida. Provavelmente, o BC preferirá aguardar o desfecho da reunião do Fomc, bem como conhecer os efeitos da divulgação do PIB 2T14 e do payroll sobre os juros americanos e dólar para definir sua estratégia.

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