Hoje na Economia 29/09/2016

Hoje na Economia 29/09/2016

Edição 1613

29/09/2016

Mercados de ações da Ásia e Europa operam em alta, nesta manhã de quinta-feira, dando sequência ao rally ocorrido em reação à notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a acordo preliminar para reduzir sua produção para um volume entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, ante 33,2 milhões b/d em agosto.

No mercado de petróleo, propriamente dito, as cotações da commodity cedem nesta manhã, após a forte alta de ontem. Há incertezas, entre os analistas, se os integrantes da Opep, realmente, seguirão o acordo. No momento, o contrato futuro do WTI para entrega em novembro é negociado a US$ 46,85/barril, com queda de 0,40%.

Na Ásia, a alta do petróleo impulsionou as ações ligadas a energia, levando o índice MSCI Asia Pacific a encerrar o dia com ganho de 0,40%. Em Tóquio, um rally tocado por ações de energia levou o Nikkei a registrar valorização de 1,39%. O iene se enfraqueceu frente ao dólar, que no momento, é cotado a 101,43 ienes, com a moeda japonesa perdendo 0,73%. Na China, o índice Composto de Xangai fechou o pregão com alta de 0,36%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve valorização de 0,51%.

Na Europa, seguindo o mesmo padrão dos mercados asiáticos, o índice STOXX600 opera em alta de 0,64%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 1,09%; em Paris o CAC40 avança 1,09%; em Frankfurt o DAX se valoriza 0,74%. O euro troca de mãos a US$ 1,1214, perdendo 0,05% diante da moeda americana. Segundo a Comissão Europeia, o índice de sentimento econômico, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores na economia da região europeia, subiu a 104,9 em setembro, de 103,5 em agosto, atingindo o maior nível desde janeiro deste ano.

O índice futuro de ações S&P 500 opera com discreta queda (-0,02%), no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe 0,88%, situando-se em 1,586% ao ano. O índice DXY mostra valorização do dólar frente às principais moedas (+0,12%), nesta manhã. Hoje os principais membros do Fed voltam a se manifestar, com destaque para Janet Yellen, presidente do Fed; Neel Kashkari (Fed de Minneapolis); Esther George (Fed de Kansas City); Jerome Powell, diretor do Fed. Na agenda econômica, será divulgada a leitura final do PIB do 2º trimestre, que deve ser revisto para expansão de 1,3% de 1,1% da segunda divulgação.

No mercado doméstico, o otimismo com o ajuste fiscal e a inflação devem reforçar as apostas em corte de 0,50 ponto percentual da Selic em outubro. Sem força para mudar essa tendência, será conhecido o IGP-M de setembro, que deverá registrar inflação de 0,25% no mês, com ligeira alta frente ao dado de agosto (0,15%). Mercados de ações e câmbio seguirão os efeitos da decisão da Opep, ao mesmo tempo em que refletirão os discursos dos dirigentes do Fed e o dado final do PIB americano do 2º trimestre.

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