Hoje na Economia 29/09/2017

Hoje na Economia 29/09/2017

Edição 1862

29/09/2017

Os mercados de ações internacionais operam sem direcional claro, nesta sexta-feira, após uma semana de ganhos expressivos. O dólar sustenta os níveis alcançados frente às principais moedas, refletindo a percepção crescente de que o Fed deve promover nova alta dos juros americanos ainda este ano. Os juros das Treasuries encontram-se estáveis, após o movimento de vendas ocorrido nos últimos dias, que levou o yield desses papeis para patamares vistos logo após a eleição de Donald Trump, em novembro passado.

No momento, os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam com discretas baixas: Dow Jones -0,04%; S&P 500 -0,05%. Em sentido contrário, o Nasdaq sobe 0,08%. O dólar e os T-Notes devolveram parte dos ganhos dos últimos dias, em meio falta de detalhamento do novo plano tributário dos EUA. Nesta manhã, o juro do T-Note de 10 anos tem alta discreta: 2,310% contra 2,309% no fim da tarde de ontem. Hoje será divulgada a inflação de agosto, medida pelo deflator dos gastos pessoais (PCE), importante balizador para o dólar e os juros das treasuries. Segundo os analistas, a inflação deverá ficar em 1,5% para o índice cheiro e 1,4% para o núcleo do PCE, ambos na métrica anual.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, flutua em torno da estabilidade, apresentando alta marginal (+0,03%), no momento. Em Londres, o FTSE100 tem alta vigorosa (+0,66%); em Paris, o CAC40 sobe 0,09% em pregão volátil; em Frankfurt, o DAX tem ganho de 0,27%. O euro troca de mãos a US$ 1,1800, subindo em relação à cotação de US$ 1,1783 de ontem à tarde. O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 1,5% na comparação anual de setembro, mesmo patamar observado em agosto. A inflação permanece abaixo da meta de 2,0% perseguida pelo Banco Central Europeu.

Na Ásia, bolsas fecharam majoritariamente em alta. Exceção foi o Japão. A bolsa de Tóquio fechou em baixa marginal nesta sexta feira, após o avanço do iene em relação ao dólar nos negócios de ontem. O índice Nikkei fechou com queda de 0,03%, fechando o mês com ganho acumulado de 3,61%, o melhor desempenho no ano. O dólar é negociado a 112,52 ienes, contra 112,44 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, às vésperas da "Golden Week" mercados operaram com baixa liquidez. O índice Xangai Composto fechou com alta de 0,28%. Em Hong Kong, onde os feriados serão de apenas três dias, o Hang Seng teve valorização de 0,48%. Em outras partes da Ásia, o Taiex avançou 0,33% em Taiwan; o Kospi registrou ganho de 0,90% em Seul.

No mercado de commodities, o petróleo opera sem direcional claro, sujeito a movimentos de realização de lucros. Nesta manhã, o produto tipo WTI é negociado a US$ 51,57/barril, com alta marginal de 0,02%.

Na agenda doméstica, o IBGE divulga a taxa de desemprego captada pela pesquisa Pnad contínua, que no trimestre encerrado em agosto deve ter recuado para 12,6% de 12,8% em julho, segundo o consenso do mercado. O Banco Central divulga o resultado fiscal consolidado do setor público que deverá ser deficitário em R$ 15 bilhões no mês de agosto (déficit de R$ 16,1 bilhões em julho).

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