Hoje na Economia 29/10/2015

Hoje na Economia 29/10/2015

Edição 1387

29/10/2015

Mercados abrem repercutindo a reunião de política monetária do Fed (Fomc), realizada ontem. Não houve alterações nas taxas de juros, mas o Fed sinalizou que poderá iniciar o aperto monetário na próxima reunião, em dezembro. Mostrou-se menos preocupado com o cenário internacional e constatou melhoras importantes na economia interna. A probabilidade da primeira alta dos juros ocorrer em dezembro aumentou para 48%, diante de 32% observado antes da reunião.

Nesta manhã, as bolsas dos mercados emergentes, bem como suas moedas, perdem terreno. O índice MSCI Emerging Market recuou 1,4%, enquanto o índice MSCI Asia Pacific perdeu 0,9%. Em Tókio, o índice Nikkei apurou variação de +0,17%, enquanto investidores aguardam pela reunião do banco central japonês (BoJ), que deverá anunciar a decisão de política monetária amanhã. O dólar é negociado a 120,73 ienes, com a moeda japonesa se valorizando cerca de 0,30% ante a divisa americana. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,36%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 0,60%, no pregão de hoje.

Na Europa, o índice STOXX600 opera com queda de 0,24%, no momento. Londres e Paris e Frankfurt também operam no vermelho: FTSE100 -0,98%; CAC40 -0,48% e DAX -0,05%. O euro mostra pequenas oscilações diante da moeda americana (US$ 1,0954), enquanto sobem os juros pagos pelos bonds europeus.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P opera em queda de 0,47%, nesta manhã, após ter registrado valorização de 1,18% ontem, atingindo o maior nível desde o dia 18 de agosto. No momento, o índice DXY, que segue o valor do dólar contra uma cesta de seis importantes moedas, encontra-se em 97,491, com queda de 0,30%, devolvendo parte dos ganhos observados após a decisão do Fed. O juro pago pelo T-bond de 10 anos encontra-se em 2,090% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, será divulgada a primeira estimativa do PIB do 3º trimestre, que deve mostrar avanço de 1,6% T/T anualizada, desacelerando diante da expansão de 3,9% no 2º trimestre.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg Commodity recuou 0,5%, refletindo a queda de metais como cobre e níquel. O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 45,29/barril, com queda de 1,50%, no momento.

No mercado doméstico, o foco será sobre a ata da reunião do Copom da semana passada. Os investidores vão querer avaliar os argumentos que dão sustentação à decisão de postergar para 2017 a busca da convergência da inflação à meta. Os mercados de câmbio e juros poderão refletir, também, os dados internacionais, principalmente o resultado do PIB do 3º trimestre nos EUA, cujo interesse foi reforçado após a sinalização de que o Fed pode subir os juros em dezembro. No âmbito interno, será conhecido o IGP-M de outubro, que deverá subir 1,94% no mês e 10,15% em doze meses, segundo as projeções do mercado.

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