Hoje na Economia 29/11/2017

Hoje na Economia 29/11/2017

Edição 1901

29/11/2017

Mercados acionários, tanto na Ásia como na Europa, dão prosseguimento ao bom desempenho das bolsas de Nova York, que renovaram máximas históricas de fechamento ontem, impulsionadas pela expectativa de que a reforma tributária americana poderá ser aprovada, ainda esta semana, no Senado. O teste com míssil realizado pela Coréia do Norte foi deixado em segundo plano.

Na Ásia, o índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,30%, após dois pregões de quedas consecutivas. No Japão, o iene ficou entre as perspectivas positivas decorrentes da reforma fiscal americana e os temores devidos às ameaças beligerantes da Coreia do Norte. O dólar é negociado a 111,41 ienes, nesta manhã, próximo da cotação de 111,47 ienes do final da tarde de ontem. O índice Nikkei subiu 0,49% na capital japonesa. Em Seul, o índice Kospi caiu 0,05% prevalecendo os efeitos negativos do aumento da tensão na península. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,13%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,19%, no pregão de hoje.

Na Europa, mercados de ações sobem acompanhando seus parceiros na Ásia e Nova York. Sem se preocupar com a questão geopolítica envolvendo as Coreias, surfam o otimismo em relação à aprovação, ainda esta semana, da reforma tributária americana pelo Senado. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, deve mostrar, nesta quarta-feira, a maior valorização das últimas três semanas. No momento, registra alta de 0,61%. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,57%, com investidores preocupados com as negociações envolvendo o Brexit. Em Paris, o CAC40 avança 0,47%; em Frankfurt, o DAX tem ganho de 0,78%. O euro troca de mãos a US$ 1,1868, subindo em relação ao valor de US$ 1,1845 de ontem à tarde.

As declarações de Jerome Powell, ontem no Senado americano, foram consideradas dovish. Mostrou-se favorável em afrouxar um pouco os controles sobre o mercado financeiro americano, como também considerou apropriada a estratégia de gradual ajuste da política monetária, diante de um quadro de crescimento econômico com baixa pressão inflacionária. O juro pago pela Treasury de 10 anos recuou para 3,28% ao ano no final da tarde de ontem. No momento, situa-se em 2,333%. O dólar recua frente às principais moedas, nesta manhã: o índice DXY, que segue o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, recua 0,22%, no momento. Os índices futuros das principais bolsas de ações de Nova York operam em alta moderada: Dow Jones +0,17%; S&P 500 +0,03%; Nasdaq +0,02%.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, após a American Petroleum Institute (API) apontar aumento nos estoques americanos. Pesa também a reunião que os grandes produtores de petróleo farão amanhã em Viena para decidir sobre a continuidade da redução da produção da commodity. No momento, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 57,78/barril, com queda de 0,48%.

No mercado doméstico, aos trancos e barrancos, o governo vai conseguindo apoio para votar a reforma da Previdência ainda este ano. Permanece a data de 6 de dezembro para votação do 1º turno no plenário da Câmara.

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