Hoje na Economia 29/12/2015

Hoje na Economia 29/12/2015

Edição 1426

29/12/2015

Mercados financeiros abriram em alta na terça-feira, em dia de poucas notícias e pouco volume negociado.

Na Ásia, as ações fecharam o dia em alta, com o índice MSCI Ásia Pacífico subindo 0,4%. A bolsa de Xangai subiu 0,85% enquanto o índice Nikkei225 do Japão subiu 0,58%. O iene está se apreciando 0,06% (cotado a ¥/US$ 120,47).

Os preços de commodities estão subindo após a forte queda de ontem, com o índice geral Bloomberg avançando 0,53%. O preço do barril de petróleo tipo WTI sobe 0,46%, cotado agora a US$ 36,98.

Na Europa, as ações estão em alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,98%, com altas de 1,47% no CAC40 da França, 1,61% no DAX da Alemanha e 0,60% no FTSE100 do Reino Unido (que abriu após feriado). O euro está se apreciando contra o dólar, 0,08%, cotado a US$/€ 1,0976.

Nos Estados Unidos, os índices futuros estão com ligeiras altas, após terem caído ontem. O futuro do S&P500 sobe 0,46% e o do Dow Jones 0,60%. O dólar está se depreciando levemente, com o índice DXY caindo 0,04%. Os juros futuros de 10 anos estão subindo, a 2,236% a.a..

Na agenda doméstica, hoje sairá o IGP-M de dezembro, que deve ter variação de 0,56% M/M, desacelerando em relação aos meses anteriores, mas fazendo a inflação do ano fechar em 10,63%. O resultado primário do setor público consolidado deve ser divulgado hoje, e deve ficar bastante deficitário (mediana de projeções em R$ 19,8 bi), dado o grande déficit do governo central divulgado ontem (mais de R$ 21 bi em novembro). O governo federal noticiou ontem que vai pagar integralmente as "pedaladas" em 2015, e dessa forma o déficit primário deve ficar R$ 57 bi maior em dezembro, fazendo o déficit primário em 12 meses chegar a R$ 120 bi no final do ano (2,0% do PIB). Os mercados hoje devem seguir com pouco volume negociado, e devem ser mais favoráveis aos ativos brasileiros, com altas de commodities e diminuição de aversão ao risco. A bolsa deve subir, enquanto o real deve seguir se valorizando. Os juros futuros podem cair um pouco mais na margem, em especial se o IGP vier favorável.

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