Hoje na Economia 30/01/2015

Edição 1206

30/01/2015

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas – S&P e D&J – mostram recuo de -0,79% e -0,85%, respectivamente. O dólar perde frente às principais moedas (dólar índex: -0,24%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,725% ao ano. Na agenda, a divulgação da primeira estimativa do desempenho do PIB no 4º trimestre de 2014. Segundo as projeções do mercado, a economia americana cresceu 3,0% em termos anualizados em relação ao 3º trimestre, que registrou expansão anualizada de 5%. Esses resultados reforçam o cenário de recuperação firme da economia americana, fortalecendo as apostas de que o Fed deverá iniciar o perto monetário no meio do corrente ano.

Na Europa, a divulgação de deflação em janeiro pelo segundo mês consecutivo é colocado em segundo plano ante a expectativa do QE anunciado pelo Banco Central Europeu, que deverá entrar em operação no próximo mês. O euro se valoriza frente ao dólar, sendo cotado a US$ 1,1339, nesta manhã, com ganho de 0,16%. Mercado de ações se prepara para mais um dia de ganhos. O índice regional STOXX600 registra valorização de 0,15%, enquanto Londres permanece estável, Paris sobe 0,26% e Frankfurt ganha 0,29%.

Na Ásia, maioria das bolsas fechou em alta. No Japão, o índice Nikkei apurou ganho de 0,39% no pregão de hoje, graças ao fortalecimento do dólar, estimulando a demanda por papeis de exportadores. A moeda americana era negociada a 118,10 ienes no início da sessão asiática, recuando posteriormente. No momento, o dólar é cotado a 117,63 ienes. Na China, a bolsa de Xangai fechou em baixa pelo quarto pregão consecutivo. O índice Composto recuou 1,59%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,36%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 44,85/barril, com alta de 0,70%. O índice total de commodities também registra alta (+0,21%), com destaque para metais preciosos (+0,96%) e metais básicos (+0,41%).

No mercado doméstico, ante uma agenda relativamente fraca, o recuo dos juros dos Treasury Bonds de 10 anos, acompanhado pelo enfraquecimento do dólar nesta manhã, favorecerá a manutenção de estabilidade para as taxas de juros futuros, em meio a possível apreciação da moeda nacional. A Bovespa deve ser pautada pelos mercados externos, principalmente pelas bolsas norte-americanas, em um dia sem um direcional doméstico definido.