Hoje na Economia 30/05/2016

Edição 1526

30/05/2016

Os preços dos ativos oscilam entre margens estreitas, nesta manhã, em meio à baixa liquidez motivada pelo feriado nos Estados Unidos, que mantém a maioria dos mercados fechados. Há certa cautela decorrente de uma agenda econômica recheada na semana, prevendo a divulgação de dados sobre renda, consumo, inflação e emprego, que poderá corroborar as recentes mudanças de discurso do Fed, abrindo as portas para a possibilidade de retomada do aumento de juros em junho e julho.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera próximo a estabilidade, enquanto o DAX de Frankfurt avança 0,27%, e o CAC40 de Paris mostra-se estável, no momento. Em Londres, mercados fechados por conta de feriado. O euro é negociado a US$ 1,1134 (+0,18% no momento), subindo em relação à cotação de US$ 1,1116 no fim da tarde de sexta-feira.

Na Ásia, boa parte dos mercados de ações fechou o pregão de hoje em alta, mas o índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia próximo da estabilidade. Destaque de alta para a bolsa japonesa, impulsionada pelos papeis de exportadoras, graças ao enfraquecimento da moeda nipônica, bem como por declarações oficiais de que se estuda postergar a introdução do aumento de impostos sobre consumo. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou esta segunda-feira com alta de 1,39%. O dólar americano é negociado a 111,14 ienes, subindo em relação à cotação de 110,41 ienes no final da tarde de sexta-feira. Na China, o índice Xangai Composto registrou leve alta (+0,05%), enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,26%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 49,16/barril, com queda de 0,34%, enquanto as demais commodities operam em alta, segundo o índice Geral de Commodity da Bloomberg, que anota alta de 0,13%, nesta manhã.

Os mercados domésticos devem ser afetados pelo ambiente de baixa liquidez externa por conta do feriado nos EUA e Londres. A cautela decorrente das incertezas sobre a política monetária americana deve ser reforçada diante da instabilidade política criada pelos ruídos políticos internos. O envolvimento de políticos próximos ao governo Temer na investigação da operação Lava Jato adiciona incerteza quanto ao poder de implementação da agenda do presidente interino.