Hoje na Economia 30/05/2017

Hoje na Economia 30/05/2017

Edição 1775

30/05/2017

Preocupações em relação às novas negociações em torno da dívida da Grécia, eleições na Itália e pesquisas indicando vantagem apertada ao partido conservador inglês nas eleições do próximo mês alimentam a aversão ao risco, favorecendo os ativos considerados seguros nesta terça-feira.

Na Europa, ações operam em baixa e o euro recua frente ao dólar, com rumores sobre antecipação de eleições na Itália além das preocupações com a Grécia e as negociações em torno do Brexit. O índice de ações pan-europeu, Stoxx600, registra queda de 0,11%, com destaque para a desvalorização das ações de bancos, refletindo comentários de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, considerados favoráveis à manutenção da frouxidão monetária na região. Em Londres, o FTSE 100 opera com perda de 0,28%; em Paris o CAC40 recua 0,50%; em Frankfurt o DAX oscila em torno da estabilidade. Diante desses fatos, o euro se enfraqueceu cotado a US$ 1,1153 de US$ 1,1173 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, bolsas locais fecharam com tom negativo no pregão de hoje, com liquidez ainda reduzida em meio a feriado na China, Hong Kong e Taiwan. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou praticamente estável pelo segundo pregão consecutivo, com baixa marginal de 0,02%. O fortalecimento do iene ante ao dólar pesou negativamente sobre as ações das exportadoras. O dólar é negociado a 111,01 ienes de 111,35 ienes ao final da tarde de ontem.

No mercado americano, os futuros das principais bolsas de ações operam com queda marginal: Dow Jones -0,04%; S&P 500 -0,07%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou de 2,247% observado ontem para 2,236% ao ano nesta manhã, refletindo o ambiente desfavorável ao risco. O dólar não mostra tendência clara nesta manhã, com o índice DXY flutuando em torno de 97,505 pontos.

Os futuros de petróleo operam em baixa, devolvendo parte das altas de ontem. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em julho, recuava 0,52%, nesta manhã, sendo negociado a US$ 49,54/barril.

Na agenda doméstica, o presidente Temer deverá atender ao seminário sobre investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que contará também com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Entre os indicadores econômicos, destaque para o IGP-M de maio, que deverá mostrar deflação de 0,84% no mês (-1,10% em abril), acumulando alta de 1,67% em doze meses.

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