Hoje na Economia 30/05/2018

Hoje na Economia 30/05/2018

Edição 2023

30/05/2018

Preços das Treasuries americanas recuam, bem como o dólar, e os futuros de ações abrem em alta à medida que a crise política na Itália e Espanha se acomoda, diminuindo a aversão ao risco.

Na Ásia, entretanto, seguindo o comportamento negativo dos mercados acionários dos EUA e Europa, as bolsas da região fecharam com pesadas perdas. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o dia com queda de 1,30%. Bolsas da China lideraram as perdas. Em sua sexta queda consecutiva, o que não acontecia desde o fim de 2013, o índice Xangai Composto recuou 2,53%, nesta quarta-feira. O Hang Seng recuou 1,40% em Hong Kong. Em Tóquio, o Nikkei perdeu 1,52%, o pior desempenho em dois meses. O dólar é negociado a 108,60 ienes, permanecendo próximo da cotação do final do dia de ontem (108,62 ienes). Na Coreia do Sul, o índice Kospi da bolsa de Seul teve desvalorização de 1,96% e o Taiex registrou queda de 1,30% em Taiwan.

No mercado americano, os futuros dos principais índices de ações de Nova York operam em alta, sinalizando para um dia de recuperação após as pesadas perdas de ontem. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,29%; do S&P 500 avança 0,25%; Nasdaq ganha 0,16%, no momento. O juro do T-Bond de 10 anos subiu para 2,850% nesta manhã, contra 2,780% no fim da tarde de ontem. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, encontra-se em 94,44, com queda de 0,40%. Na agenda econômica, será divulgada a pesquisa ADP sobre a criação líquida de emprego pelo setor privado americano, vista como preliminar da payroll que virá a publico na próxima sexta-feira. Segundo o consenso do mercado, o setor privado criou 190 mil vagas em maio contra 204 mil no mês anterior.

Na Europa, o arrefecimento do imbróglio político na Itália não só abriu espaço para a recuperação dos bônus soberanos italianos como fortaleceu o euro diante das principais moedas. A moeda comum subiu para US$ 1,1606 de US$ 1,1542 de ontem à tarde. O fortalecimento do euro pesa sobre o mercado de ações, levando o índice pan-europeu de ações, STOXX600, a registrar queda de 0,13%, apesar dos futuros de ações americanas apontarem para um dia de valorização. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,14%, bem como o DAX de Frankfurt que avança 0,33%, contrastando com o CAC40 de Paris que opera com queda de 0,63%, no momento.

No mercado de petróleo, os contratos futuros continuam operando sem direção única. Desde a semana passada, a commodity é pressionada por sinais de que grandes produtores poderão decidir elevar a produção em junho. Nesta manhã, o barril do produto tipo Brent para agosto caía 0,08%, cotado a US$ 75,43, enquanto o barril do tio WTI para julho subia 0,40%, negociado a US$ 67,00.

Na agenda econômica doméstica, serão conhecidos os números do PIB referentes ao 1º trimestre. Segundo o consenso do mercado a economia brasileira cresceu 0,3% na comparação trimestral e 1,2% em relação à igual trimestre de 2017. Em doze meses, o PIB deve ter fechado o trimestre com avanço de 1,3% (1,0% ao final de 2017). Para o ano fechado de 2018, o consenso do mercado projeta PIB crescendo 2,5%, mas que deverá ser revisto para baixo, diante do impacto negativo da paralisação dos caminhoneiros sobre a atividade e confiança dos agentes reduzindo o crescimento previsto para o segundo trimestre.

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