Hoje na Economia 30/06/2016

Hoje na Economia 30/06/2016

Edição 1549

30/06/2016

Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência definida. Realizam ganhos obtidos nos últimos dias, mas não existe um movimento típico de aversão ao risco, com os investidores acompanhando com mais tranquilidade os desdobramentos da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).

Na Ásia, o índice regional de ações fechou, esta quinta-feira, com alta de 0,6%. No Japão, onde reduziram os temores causados pelo Brexit, algumas ações recuperaram terreno, mas a permanência de um iene valorizado limitou os ganhos do setor exportador. O índice Nikkei fechou próximo da estabilidade, contabilizando variação de +0,06%. O dólar é negociado a 102,82 ienes, próximo da cotação de 102,84 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto fechou com ligeira queda (-0,07%), enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve valorização de 1,75%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ganho de 0,23% no momento, acompanhando a menor preocupação dos investidores com os efeitos do Brexit. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,45%; em Paris O CAC40 avança 0,69%; em Frankfurt o DAX tem valorização de 0,27%. O euro é cotado a US$ 1,1137, subindo frente ao valor de US$ 1,1103 no fim da tarde de ontem. Foi divulgado a inflação ao consumidor – preliminar de maio – que mostrou alta de 0,1% ante igual mês de 2015, superando as projeções do mercado e o dado de abril, que mostrava deflação de 0,1%.

Com a menor aversão ao risco que prevalece no dia de hoje, o dólar devolve parte dos ganhos dos últimos dias. O índice DXY encontra-se em 95,604 pontos, sinalizando depreciação de 0,19% da moeda americana frente às principais moedas. Os investidores reduzem posições em Treasuries. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe para 1,529% ao ano, com avanço de 0,78%. O índice futuro de ações opera com alta de 0,27%, no momento.

Os futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, após serem negociados acima de US$ 50,0/barril em reação a uma queda maior do que se estimava nos estoques de petróleo bruto nos EUA. No momento, o produto tipo WTI para agosto é cotado a US$ 49,40/barril, com queda de 0,98%.

Com os mercados globais, praticamente, apagando o estresse resultante do Brexit, a melhora no apetite ao risco deve manter em queda o valor do dólar no mercado doméstico. A moeda americana, em busca de um piso, deve testar o valor de R$ 3,20/US$. No mercado de juros, atenção para a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que poderá reduzir a meta de inflação para 4% em 2018. Caso isso ocorra, o impacto positivo sobre as expectativas deve reforçar o cenário de início de corte na Selic ainda neste ano.

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