Hoje na Economia 30/09/2014

Hoje na Economia 30/09/2014

Edição 1125

30/09/2014

Mercados abrem os negócios nesta manhã absorvendo os fracos resultados sobre atividade industrial divulgados na China, bem como os sinais de enfraquecimento da economia europeia espelhados nas baixas taxa de inflação e alto desemprego, divulgados hoje.

Na China, o índice dos gerentes de compras da indústria (PMI manufatura), divulgado pelo HSBC/Markit, se manteve em 50,2 em setembro, pouco abaixo da prévia do mês divulgado na semana passada (50,5). Confirma-se, assim, o fraco desempenho do setor produtivo chinês, que deverá resultar em menor crescimento para o PIB no 3º trimestre. Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou em queda de 0,4%, muito embora a bolsa de Xangai encerrasse o dia com valorização de 0,26%. Em Hong Kong, por sua vez, tomadas por protesto contra o governo chinês, o índice Hang Seng perdeu 1,28% no pregão de hoje. Em Tókio, o índice Nikkei fechou com perda de 0,84%, refletindo o recuo do dólar americano e dos mercados nos EUA e Europa. A moeda americana é negociada a 109,61 ienes no momento.

Na Europa, mercados acionários retomam a alta, após os índices terem batido no mais baixo nível das últimas cinco semanas. Alimenta o otimismo, especulações sobre possíveis medidas de estímulos a serem adotadas pelo Banco Central Europeu após os dados mostrarem inflação de 0,3% anuais em setembro e a taxa de desemprego permanecer em 11,5%, no mês de agosto. O índice STOXX600 opera em alta de 0,63% nesta manhã, enquanto Londres apresenta ligeira queda, Paris e Frankfurt registram valorizações de 1,03% e 0,65%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,2608, no momento.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas também operam no azul. O S&P e o D&J registram ganhos de 0,31% e 0,29%, respectivamente, nesta manhã. O juro pago pela T-Bond de 10 anos opera estável em 2,51% ao ano, enquanto o dólar registra alta frente as principais moedas (dólar index: + 0,55% neste momento). Será divulgada, ainda nesta manhã, a confiança do consumidor pelo Conference Board, que segundo o consenso do mercado deve ter atingido 92,5 em setembro, contra 92,4 em agosto.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 94,77/barril, com alta de 0,22%. Entre as demais commodities, destaque para as quedas de -0,24% das agrícolas e -0,78% das metálicas.

A Bovespa deve se manter volátil ao longo do pregão de hoje, enquanto os investidores aguardam pelas pesquisas sobre intenção de voto da Datafolha e Ibope, que serão divulgadas hoje à noite. O dólar pode abrir em alta ante ao real, influenciado pelo cenário externo (movimento de valorização global do dólar) e pelas especulações em torno das próximas pesquisas eleitorais. Possibilidades de novas intervenções do Banco Central agregam mais volatilidade a esse mercado. No mercado de juros, a forte depreciação do real alimenta especulações sobre uma resposta da política monetária, pressionando a ponta mais curta da curva, enquanto os vencimentos mais longos devem operar em alta em sintonia com o avanço do dólar.

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