Hoje na Economia – 30/09/2024
Cenário Internacional
Na China, foram divulgados nesta madrugada os PMIs referentes a setembro, que vieram, no todo, mais fracos do que o esperado. O PMI de Manufatura permaneceu em terreno contracionista (49,8), enquanto o PMI de Serviços desacelerou de 50,3 para 50,0, ante 50,4 esperado. O PMI Caixin de Manufatura veio em 49,3, abaixo do esperado pelos analistas (50,5) e do dado anterior (50,4). O PMI Caixin de Serviços teve queda de 1,3 pontos, para 50,3.
Na Alemanha, a leitura preliminar da inflação ao consumidor de setembro surpreendeu para baixo a expectativa mediana dos analistas. A inflação ficou estável no mês, abaixo da projeção de variação de 0,1% M/M e consistente com alta interanual de 1,6%. O núcleo variou -0,1% M/M, em linha com o esperado pelo mercado.
Para hoje, a agenda internacional inclui a divulgação de dados de atividade nos EUA, mas os destaques serão os discursos de membros de Banco Centrais de economias desenvolvidas. Powell e Bowman, do Fed, e Lagarde, do ECB, têm falas agendadas. Serão divulgados o índice de atividade do Fed de Dallas e o PMI do Fed de Chicago referentes a setembro.
Cenário Brasil
No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe revisões altistas para a trajetória de juros esperada para 2024 e 2025. Para o final deste ano, a meta projetada para a taxa Selic subiu de 11,50% para 11,75%, enquanto a expectativa para taxa de juros no encerramento do ano que vem foi elevada em 25 pb, para 10,75%. No front da inflação, houve revisão da expectativa de 2026, que recuou ligeiramente de 3,62% para 3,60%.
As Notas de Estatísticas Fiscais, divulgadas nesta manhã pelo Banco Central, mostraram déficit primário do Setor Público Consolidado de R$ 21,4 bilhões em agosto, em linha com o esperado pelos analistas. Na comparação interanual, o déficit acumulado alcançou R$ 256,3 bilhões, compatível com 2,26% do PIB. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu 0,2 p.p, de 78,3% para 78,5%.