Hoje na Economia 30/10/2015

Edição 1388

30/10/2015

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas operam em alta: S&P +0,34% e D&J +0,27%. O dólar recua frente às principais moedas, devolvendo parte dos ganhos recentes. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,148% ao ano. Serão divulgados hoje a renda e os gastos pessoais de setembro. Ambos devem ter subido 0,2% na comparação mensal, após alta igual de 0,4% MoM em agosto. A inflação medida pelo PCE – deflator dos gastos pessoais – deverá mostrar queda de 0,1% no mês e +0,2% na comparação anual, enquanto o núcleo do PCE deverá registrar variação mensal de +0,15% e +1,34% A/A, segundo as projeções do mercado.

Na Ásia, não houve também um desempenho uniforme para as bolsas da região. O índice MSCI Asia fechou em alta de 0,4%, acumulando alta de 8,6% em outubro. No Japão, o índice Nikkei encerrou o pregão com alta de 0,78%, com os investidores animados com a possibilidade de o governo lançar mão de incentivos fiscais para estimular a economia, após o banco central (BoJ) se mostrar relutante em adotar novos estímulos monetários. O iene se valorizou frente as principais moedas. No momento, ganha 0,36% frente ao dólar, sendo cotada a ¥120,69/US$. Na China, o índice Xangai Composto fechou com queda de 0,14%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,79%, na sessão de hoje.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 flutua em torno da estabilidade. Em Londres, o FTSE100 perde -0,21%; o CAC40 de Paris avança +0,17% e o DAX de Frankfurt ganha +0,18%. O euro é negociado a US$ 1,1000, com valorização de 0,29%.

O petróleo tipo WTI recua pela primeira vez nos últimos três dias. É negociado a US$ 45,57/barril, com queda de 1,1%. O índice Bloomberg Commodity registra perda de 0,20% no momento, caminhando para registrar o quinto mês consecutivo em baixa.

Em uma agenda econômica doméstica esvaziada em termos de indicadores, o mercado de juros futuros deve voltar a olhar para o desempenho do dólar a fim de definir uma direção para hoje. Com o dólar perdendo terreno frente às demais moedas nesta manhã, pode haver espaço para ligeira apreciação do real e fechamento da curva de juros. A Bovespa continuará dividida entre a influência externa, marcada pela percepção crescente de alta dos juros americanos ainda neste ano, e as tensões diante da crise política interna.