Hoje na Economia – 30/10/2023

Hoje na Economia – 30/10/2023

 Cenário Internacional

Nos EUA, a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a outubro, que foi divulgada na última sexta-feira, mostrou melhora do índice de sentimento econômico em relação à versão preliminar (63,8 vs. 63), puxada por uma revisão para cima do componente de situação atual (70,6 vs. 66,7). A expectativa de inflação para os próximos 12 meses também foi revisada para cima, de 3,8% para 4,2%, enquanto a inflação esperada para 5 a 10 anos à frente permaneceu em 3,0%.

Nesta madrugada, a agenda internacional contou com a divulgação de dados na Europa. O dado final da confiança do consumidor referente a outubro para a Zona do Euro manteve-se estável em relação à leitura prévia (17,9). Na Alemanha, o PIB do 3° trimestre registrou leve contração de -0,1% T/T, mas ficou acima do esperado pelo consenso de mercado (-0,2% T/T) e foi compatível com variação interanual de -0,8%.

Para hoje, o restante da agenda global tem como destaques as divulgações dos dados preliminares de inflação ao consumidor na Alemanha em outubro e da sondagem industrial do Fed de Dallas, também referente a outubro, nos EUA.

 Cenário Brasil

O IGP-M de outubro registrou variação de 0,50% M/M e surpreendeu a projeção mediana do mercado de 0,63% M/M, de modo que a deflação acumulada nos últimos 12 meses tenha desacelerado para -4,57%. A surpresa baixista no dado de outubro foi explicada pelos preços ao produtor, que subiram 0,60% M/M, abaixo do esperado pelos analistas. Na parte de bens industriais, a inflação ao produtor avançou na esteira da alta do minério de ferro, enquanto os itens agropecuários foram pressionados pelo açúcar e pelos preços de bovinos e da carne. Os preços ao consumidor registraram alta de 0,27% M/M, e o índice de custos referente à construção civil teve alta de 0,20% neste mês.

O Relatório Focus desta segunda-feira trouxe ligeiras revisões altistas na trajetória projetada para a taxa de juros. O consenso para a meta da taxa Selic ao final de 2024 subiu de 9,00% para 9,25%, enquanto a expectativa para 2025 subiu de 8,50% para 8,75%. Em termos de inflação, a estimativa consensual do mercado para o IPCA deste ano recuou sensivelmente, de 4,65% para 4,63%, ao passo que o IPCA esperado para o ano que vem foi revisado em 3 pb, de 3,87% para 3,90%.

Ainda hoje será divulgado o CAGED referente a setembro, que deve mostrar criação líquida de 206 mil vagas formais de emprego no mês.

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