Hoje na Economia 30/11/2015

Hoje na Economia 30/11/2015

Edição 1407

30/11/2015

Os mercados internacionais se arrastam nesta segunda-feira, em meio à ausência de notícias e dados econômicos relevantes, acumulando forças para a agenda carregada de eventos, envolvendo China, EUA, Europa, previstas para os próximos dias.

Na Ásia, mercados fecharam em baixa, levando o índice MSCI Asia Pacific a encerrar o dia com queda de 0,8%. No Japão, o índice Nikkei, referência da bolsa de Tókio, fechou a sessão desta segunda-feira em baixa de 0,69%, com investidores cautelosos à espera dos dados sobre atividade industrial chinesa e o payroll americano, a serem divulgados nesta semana. O iene permanece relativamente estável diante da moeda americana, com a cotação situando-se em torno de 122,96 ienes/US$. Na China, o índice Composto de Xangai fechou em alta de 0,26%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou perda de 0,33%.

Na Europa, mercados operam sem direcional único. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra avanço de 0,29%, no momento. A bolsa de Londres recua 0,16%, enquanto as bolsas de Paris e Frankfurt registram ganhos de 0,40% e 0,70%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,0568 (-0,24%), refletindo a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá reduzir a sua taxa de depósito e expandir o programa de compra de ativos em sua reunião de política monetária que ocorre na próxima quinta-feira.

O índice futuro de ações S&P 500 opera em alta de 0,04%, nesta manhã. O índice DXY – que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – opera com alta de 0,27%, a 100,30 pontos. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,239%, com alta de 0,87%. Hoje serão conhecidas as vendas de casas pendentes em outubro, que devem ter aumentado 1,0% na comparação com setembro, segundo as projeções do mercado.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI se estabilizou em torno de US$ 41,50/barril, registrando ligeira queda (-0,32%), no momento. O índice geral de commodities da Bloomberg opera estável, com destaque para queda de 1,18% dos metais preciosos e -0,50% para produtos agrícolas.

No Brasil, o ambiente político deve ocupar espaço vital nas preocupações dos investidores. Com as tensões políticas aguçadas, após os novos lances na operação Lava Jato, o governo deverá tentar aprovar a mudança da meta fiscal de 2015, na terça-feira. Sem alteração, de superávit de 1,1% do PIB para um déficit, contemplando também as "pedaladas", o governo corre o risco de descumprimento, que serviria de combustível para um processo de impeachment. À espera de aprovação também estará o orçamento de 2016, empacado diante das dificuldades políticas para aprovação de aumentos da receita (CPMF; repatriação de recursos, etc). O ambiente político continuará alimentando as incertezas, levando a posturas defensivas que devem manter o dólar em alta e prêmios elevados na estrutura a termo dos juros.

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