Hoje na Economia 30/11/2017

Hoje na Economia 30/11/2017

Edição 1902

30/11/2017

A maioria das bolsas de ações internacionais opera com ligeira tendência de baixa, acompanhando a queda das ações de tecnologia, responsável pelas perdas registradas pela bolsa de Nova York no pregão de ontem.

Na Ásia, o índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o dia com queda de 0,7%, recuando pelo quarto pregão consecutivo. As ações de tecnologia, que foram responsáveis pelos ganhos acumulados pelo índice no ano, foram os destaques de baixa, levando os investidores a ignorarem os bons dados de atividade divulgados na China, nesta madrugada. No Japão, o enfraquecimento do iene levou a valorização das ações pelo segundo dia consecutivo. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, subiu 0,57%, nesta quinta-feira. Na China, prevalece preocupações com controles financeiros que vem sendo adotados pelo governo. Em Xangai, o índice Composto da bolsa local apurou perda de 0,62%. Tanto em Hong Kong, como em Seul, a queda das ações de tecnologia determinou a baixa das bolsas locais: Hang Seng -1,51%; o índice Kospi -0,60%.

A queda das ações de tecnologia também contaminou as bolsas europeias. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com discreta alta (+0,06%), com as ações de serviços industriais compensando a queda nas ações de tecnologia. Demais praças não mostram direcional único: Londres -0,40%; Paris +0,10%; Frankfurt +0,30%.

No mercado de moedas, o destaque de alta nesta manhã é a libra esterlina, que sobe mais de 0,80% frente ao dólar com otimismo que envolve as negociações em torno do Brexit. No momento a libra é cotada a US$ 1,3474, de US$ 1,3416 de ontem à tarde. Em ralação à moeda japonesa, o dólar avançou para o maior patamar na semana, sendo cotado a 112,36 ienes, nesta manhã. O euro, por sua vez, mostra-se relativamente estável, sendo negociado a US$ 1,1855, mesmo patamar de ontem à tarde.

A taxa de juros paga pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,390% ao ano (2,380% ontem à tarde), atingindo o maior patamar em duas semanas. No mercado futuro de ações, as principais bolsas americanas apontam para um dia de recuperação: Dow Jones +0,24%; S&P 500 +0,11%; Nasdaq +0,02%. Na agenda econômica, serão divulgados a renda e gastos pessoais referentes a outubro (consenso +0,3% m/m, para ambos indicadores) e a inflação medida pelo deflator do consumo pessoal (PCE), cujo núcleo (Core PCE) deve mostrar inflação de 1,5% nos doze meses até outubro (1,6% em setembro).

Nesta manhã, os contratos futuros de petróleo operam em alta moderada, à espera da reunião da Opep e outros grandes produtores, hoje em Viena, onde poderão estender os limites à oferta da commodity. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 57,56/barril, com alta de 0,45%.

A Bovespa deve abrir acusando também o impacto das vendas globais de papeis de empresas de tecnologia, bem como a divulgação da inflação nos EUA e a votação da reforma fiscal pelo Senado americano. Internamente, as notícias sobre as chances de aprovação da Previdência devem azedar o humor dos investidores.

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