Hoje na Economia 31/01/2018

Hoje na Economia 31/01/2018

Edição 1943

31/01/2018

Mercados de ações globais operam sem direcional claro, pressionados pela divulgação de balanços corporativos e movimentos de realização de lucros após as altas recentes.

Investidores americanos receberam com certa indiferença o discurso proferido, ontem à noite, pelo presidente Donald Trump no Estado da União. Trump ressaltou o crescimento econômico americano, onde investimentos em infraestrutura deverão reforçar o atual dinamismo. Prevalece certa cautela, também, enquanto se aguarda pela reunião de política monetária do Fed (Fomc), a última presidida por Janet Yellen. Não se espera por alterações das taxas de juros nesse encontro, mas por sinalizações de nova alta a partir do próximo Fomc, em março. No momento, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,70%, pouco abaixo de 2,72% de ontem à tarde. O dólar recua frente às principais moedas: índice DXY cai 0,26%, no momento. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta, sinalizando para um pregão de recuperação: Dow Jones sobe 0,42%; S&P 500 avança 0,41%; Nasdaq ganha 0,43%.

Na Europa, as principais bolsas de ações da região operam em alta, estimuladas pelos balanços corporativos divulgados, mostrando lucros crescentes em linha com a expansão da atividade econômica. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, tem valorização de 0,32%, nesta manhã. Em Londres, o índice FTSE100 opera em torno da estabilidade, com ligeiro viés negativo. Em Paris, o CAC40 sobe 0,38%; em Frankfurt, o DAX tem ganho de 0,47%. O euro troca de mãos a US$ 1,2438, subindo em relação à cotação de US$ 1,2401 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam em baixa pela terceira sessão consecutiva. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,20%. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em queda pelo sexto pregão consecutivo, refletindo a valorização do iene ante ao dólar no final dos negócios de hoje. O índice Nikkei caiu 0,83%. O dólar é negociado a 108,78 ienes contra 108,85 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto registrou perda de 0,21%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng teve valorização de 0,86%, refletindo a alta dos papeis da empresa de seguros China Life Insurance Co. Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou com discreta queda (-0,05%); em Taiwan, o Taiex teve alta de 0,20%.

No mercado de petróleo, notícias sobre aumento dos estoques americanos mantém a tendência de baixa das cotações da commodity. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 63,97/barril, com queda de 0,82%.

Internamente, os mercados abrem repercutindo as primeiras pesquisas de intenção de voto após a condenação do ex-presidente Lula. A pesquisa Datafolha não trouxe novidades: Lula lidera quando colocado seu nome entre os candidatos. Sem o seu nome, há significativa fragmentação das preferências do eleitorado, com liderança do deputado Jair Bolsonaro. A queda global do dólar após o discurso de Trump desta noite deve favorecer o real em dia de formação da PTAX, enquanto se espera pela reunião do Fomc às 17 horas.

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