Hoje na Economia 31/03/2014

Hoje na Economia 31/03/2014

Edição 1000

31/03/2014

Com uma agenda semanal cheia pela frente, investidores operam cautelosos, apreensivos à espera da divulgação dos dados sobre a China amanhã e sobre o mercado de trabalho americano na sexta-feira, além de seguir a evolução das tensões no leste europeu.

Na Ásia, as bolsas mais importantes operaram em alta, levando o índice MSCI Asia Pacific a fechar o dia com ganho de 0,9%, o que não impediu de encerrar o mês com perda de 0,8%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, atingindo o seu maior nível em duas semanas. Favoreceu a combinação de um maior apetite ao risco do investidor e a desvalorização do iene ante ao dólar. O índice Nikkei apurou ganho de 0,9% no pregão de hoje. O dólar chegou a ser negociado a 103,02 ienes ao longo da sessão asiática. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 0,41%, recuando pelo quarto dia seguido, com investidores à espera dos dados sobre atividade industrial que serão divulgados amanhã. Por outro lado, o índice Hang Seng de Hong Kong fechou com valorização de 0,73%.

Na Europa, a inflação ao consumidor acumulou alta de 0,5% nos doze meses terminados em março, a mais baixa desde novembro de 2009. Com a região margeando a deflação, espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) adote medidas adicionais de estímulo monetário, para impulsionar a economia. No momento, a moeda comum é cotada a US$ 1,3767, contra US$ 1,3751 de sexta-feira à tarde. No mercado de ações, o índice STOXX600 sobe 0,2% no momento, enquanto Londres registra alta de 0,22%; enquanto Paris e Frankfurt operam em torno da estabilidade.

Nos Estados Unidos, os futuros do S&P e D&J registram valorizações de 0,37% e 0,36%, respectivamente, sinalizando para mais um dia de alta para o mercado acionário americano. Na agenda, o discurso de Janet Yellen, presidenta do Fed, em Chicago, que poderá das algumas pistas sobre a evolução dos juros americanos nos próximos meses. Nesta manhã, a Treasury de 10 anos é negociada a 2,74% ao ano, enquanto o dólar mostra ligeiros ganhos frente às principais moedas, nesta manhã.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI flutua em torno do valor de US$ 101,60/barril, enquanto as demais commodities mostram fracas oscilações.

No Brasil, a manutenção da tendência positiva apresentada pela Bovespa nas últimas semanas dependerá da continuidade dos fluxos externos, associados ao ambiente global, bem como a eventuais novas pesquisas eleitorais, que venham a ser divulgadas nos próximos dias. No mercado de câmbio, os fluxos devem continuar ingressando atraídos pelo diferencial de juros e pelos preços atraentes da bolsa brasileira. Enquanto que nos juros, investidor deve ficar no aguardo da reunião do Copom, na quarta-feira, para definir uma estratégia mais firme.

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