Hoje na Economia 31/03/2016

Hoje na Economia 31/03/2016

Edição 1486

31/03/2016

Mercados internacionais se arrastam nesta quinta-feira, em meio à ausência de notícias e dados econômicos relevantes, enquanto aguardam a divulgação, nesta sexta-feira nos EUA, do relatório sobre o mercado de trabalho de março, buscando firmar um cenário mais claro sobre o ritmo de aperto da política monetária americana.

Na Ásia, bolsas locais fecharam, em sua maioria, em leve baixa. O índice MSCI Asia Pacific, operou boa parte do pregão em alta, revertendo no fechamento para uma queda de 0,10%, mantendo um ganho acumulado de 8% no mês de março. No Japão, o índice Nikkei, referência da bolsa de ações de Tóquio, encerrou o dia com queda de 0,71%, prejudicado pela queda nos preços do petróleo e valorização do iene. Na China, as bolsas fecharam em leve alta, após o banco central chinês (PBoC) guiar o yuan ao maior nível desde dezembro e fazer nova injeção de liquidez no sistema. O índice Xangai Composto subiu 0,11%, mas o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,13% na sessão de hoje.

Os mercados de ações da Europa acompanham a tendência ditada pelas bolsas asiáticas. O índice STOXX600 opera com queda de 1,06%, queda liderada por empresas de mineração e de energia. Em Londres, o FTSE100 recua 0,67%: em Paris o CAC40 perde 1,27% e em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 0,72%. O euro troca de mãos a US$ 1,1378, subindo em relação a US$ 1,1339 que prevalecia no final da tarde de ontem.

No mercado americano, as perspectivas de ajuste paulatino da política monetário americana mantém dólar em queda, como também o yield pago pelas Treasuries. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, recua 0,24% nesta manhã, situando-se em 94,670 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos cai 0,96% nesta manhã, situando-se em 1,802% ao ano. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com discreta queda (-0,16%).

No mercado de commodities, o índice Geral de Commodity da Bloomberg registra queda de 0,20%, no momento, com destaque para queda de 0,13% para metais básicos e -0,79% para agrícolas. O petróleo tipo WTI voltou a cair, sendo negociado a US$ 37,84/barril, com queda de 1,25%.

No Brasil, a crise política continuará sendo fator determinante da definição de tendência para os preços dos ativos. No entanto, deve dividir atenções, no dia de hoje, com o Relatório de Inflação do primeiro trimestre, que será divulgado pelo Banco central nesta manhã. Há expectativa de que o BC revise para baixo suas projeções para a inflação deste e do próximo ano. Inflação corrente mais baixa, câmbio menos pressionado e abertura do hiato do produto são as hipóteses que levariam o BC a reduzir suas projeções. Se confirmadas, aumentam as chances de o BC começar a reduzir a Selic no início do segundo semestre.

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