Hoje na Economia – 31/05/2023

Hoje na Economia – 31/05/2023

Economia Internacional

Nos EUA, o índice de confiança do consumidor do Conference Board veio acima do esperado em maio (102,3 vs. 99), mas desacelerou ligeiramente em relação ao dado anterior, que foi revisado para cima, de 101,3 para 103,7. A revisão foi mais intensa no componente de expectativas, que subiu de 68,1 para 71,7. A sondagem industrial do Fed de Dallas para o mês de maio seguiu mostrando fraqueza na margem e surpreendeu negativamente a expectativa mediana dos analistas (-29,1 vs. -18).

Na China, o destaque do overnight foi a divulgação de PMIs abaixo do esperado, indicando perda de tração da demanda na recuperação econômica após a retirada das restrições sanitárias neste ano. O PMI de Manufatura permaneceu em campo contracionista em maio e ficou abaixo da projeção mediana do mercado (48,8 contra 49,5), enquanto o PMI de Serviços ficou em 54,5 ante 55,2 esperado.

Na Zona do Euro, houve divulgação de dados de inflação mais construtivos do que o esperado. A leitura preliminar da inflação ao consumidor de maio na Alemanha mostrou variação de -0,1% M/M, inferior à estimativa mediana do mercado de 0,2% M/M. Na França, a prévia da inflação ao consumidor também registrou deflação de -0,1% M/M em maio, ante 0,3% M/M esperado.

Hoje a agenda conta com a divulgação de novos dados de atividade nos EUA. Serão divulgados o PMI do Fed de Chicago de maio e a abertura de postos de trabalhos apurada pelo JOLTS em abril, que deve mostrar alguma desaceleração em relação ao dado anterior. Harker e Jefferson, do Fed, discursam à tarde.

Economia Nacional

No âmbito local, os dados da PNAD Contínua referentes ao trimestre findado em abril, que foram divulgados nesta manhã, mostraram queda da taxa de desemprego de 8,8% para 8,5%, ante expectativa mediana do mercado de estabilidade em 8%. Na série sazonalmente ajustada, a taxa de desemprego recuou para 8,2%, refletindo um aumento da população ocupada.

No front fiscal, o Resultado Primário do Governo Central Consolidado de abril registrou superávit superior ao esperado pelos analistas (R$ 20,3 bilhões contra R$ 15 bilhões), levando o superávit acumulado em 12 meses a R5 56,2 bilhões. A dívida bruta em proporção do PIB subiu marginalmente, de 73,1% para 73,2%.

 

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