Hoje na Economia 31/07/2013

Hoje na Economia 31/07/2013

Edição 840

31/07/2013

Mercados operam à espera dos eventos previstos para hoje nos Estados Unidos, os quais servirão de combustível adicional na discussão sobre o momento em que o Fed iniciará a redução (tapering) do atual programa de compra de ativos. Na parte da manhã sairá a pesquisa ADP sobre criação de empregos no setor privado em julho (consenso: 180 mil, contra 188 mil em junho). Será conhecida também a primeira estimativa do PIB do 2ºT13, que deve ter se expandido 1,0%, segundo o consenso, perdendo força frente ao 1ºT13 (1,8%). À tarde, termina a reunião de política monetária do Fed (Fomc). Destaque para o comunicado a ser divulgado no final do encontro, onde se espera por uma nova avaliação da economia americana, que possibilite antever o início da redução dos estímulos monetários.

Uma agenda carregada, com combustível mais do que suficiente para alimentar a volatilidade nos mercados, explica a postura cautelosa refletida no fraco desempenho mostrado pelos ativos de risco, nesta manhã. Os futuros dos índices S&P e D&J registram pequenas altas (+0,08% e +0,04%, respectivamente). O dólar opera estável ante as principais moedas, enquanto o juro pago pela T-Bond de 10 anos situa-se em 2,603%.

Na Europa, além das preocupações com o Fomc/Fed, há também apreensão em relação às reuniões de política monetária do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, que ocorrem amanhã. Bolsas europeias mostram ganhos modestos, nesta manhã. O índice STOXX600 registra variação de 0,07%, enquanto Londres sobe 0,60%. Paris e Frankfurt operam estáveis. O euro troca de mãos por US$ 1,3272, pouco acima da cotação de ontem à tarde (US$ 1,3262).

Na Ásia, mercados fecharam em sua maioria em baixa, com os investidores cautelosos, a espera da decisão do Fomc e dos dados do PIB americano. O MSCI Asia Pacific Index perdeu 0,9% no pregão de hoje. No Japão, o dólar voltou a cair abaixo da marca de 98 ienes, o que levou a realização de lucros no mercado de ações, após os bons ganhos do dia anterior. O índice Nikkei fechou com perda de 1,45%. O dólar é cotado a 97,67 ienes, no momento. Na China, o índice Xangai Composto apurou alta de 0,19%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,32%.

No mercado de petróleo, o tipo WTI é cotado a US$ 103,39/barril, com alta de 0,30% nesta manhã. Demais commodities operam em baixa: metais -1,52%; agrícolas -0,12% e metais preciosos -0,47%.

Sem elementos sólidos que justifiquem uma alta consistente, o Ibovespa deverá operar a reboque das bolsas americanas, respondendo aos resultados dos eventos internacionais esperados para hoje. No mercado de câmbio, o real deve permanecer pressionado, principalmente em função da possível valorização do dólar decorrente de sinais emitidos pelo Fed sobre o início da redução dos estímulos monetários. A curva de DIs futuros também deve sofrer influências da agenda externa, permanecendo pressionada, principalmente nos vértices longos em resposta a eventual alta dos juros longos americanos.

Superintendência de Economia
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