Hoje na Economia 31/07/2014

Hoje na Economia 31/07/2014

Edição 1082

31/07/2014

Tensões geopolíticas, fracos resultados corporativos e preocupações crescentes sobre quando o Fed começará a subir os juros à medida que o QE3 chega ao final colocam os investidores na defensiva, evitando os ativos de maior risco.

Os índices futuros das principais bolsas de ações norte-americanas registram quedas acentuadas nesta manhã: S&P -0,68% e D&J -0,58%. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,545%, enquanto o dólar opera estável frente às principais moedas, com o investidor aguardando pela payroll de julho, que será conhecida amanhã.

Na Europa, a divulgação de balanços de importantes empresas com resultados que ficaram abaixo das projeções dos analistas, que somado às novas sanções da União Europeia à Rússia, empurra os mercados acionários da região para o campo negativo. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,86% no momento. Tendência semelhante é observada nos demais mercados: Londres -0,25%; Paris -0,60% e Frankfurt -1,0%. Curiosidade: apenas a bolsa de Moscou opera em alta (+0,75%)… O euro troca de mãos a US$ 1,3384 ante US$ 1,3396 no final do pregão de ontem.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou em queda de 0,3%, com preocupações crescentes quanto ao momento em que o Fed iniciará a normalização da política monetária americana. Em Tókio, o índice Nikkei encerrou o dia com queda de 0,16%, por conta de uma correção técnica após quatro sessões consecutivas de ganhos impulsionados pelos bons resultados corporativos divulgados pelas empresas japonesas. O dólar é cotado a 102,81 ienes, mantendo-se próximo de 102,82 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai apurou alta de 0,93%, enquanto Hong Kong encerrou a sessão com avanço de 0,10%.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI voltou para baixo no patamar de US$ 100/barril, em razão dos elevados estoques de gasolina nos EUA. No momento, é cotado a US$ 99,31/barril, com queda de 0,96%. Demais commodities também operam em baixa, com destaque para agrícolas -0,18% e metais -0,11%.

No mercado de ações doméstico, sem perder de vista as influências externas, a Bovespa deverá ser movimentada, também, pelos balanços de importantes empresas, que foram divulgados antes da abertura do pregão (Ambev, Bradesco e Vale). No mercado de câmbio, em dia de formação de PTAX, o valor do dólar deve apresentar alta volatilidade na sessão de hoje. No mercado de DIs, a divulgação, nesta manhã, do resultado fiscal primário do setor público consolidado de junho, para o qual se prevê déficit de R$ 1 bilhão, deve movimentar os vértices mais longos da curva de juros a termo.

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