Hoje na Economia 31/08/2017

Hoje na Economia 31/08/2017

Edição 1842

31/08/2017

Aumenta o apetite ao risco dos investidores, estimulado pelas boas expectativas que cercam a economia mundial, após a divulgação de dados positivos sobre a economia americana e China. Ontem, foi divulgado o PIB dos EUA referente ao 2º trimestre, que mostrou que a maior economia do mundo cresceu a um ritmo anualizado de 3% no período. Na China, os índices dos gerentes de compras (PMI) mostraram que a atividade econômica permanece em expansão, por 13 meses consecutivos. O PMI-manufatura oficial subiu de 51,4 em julho para 51,7 em agosto, superando as previsões dos analistas (51,3).

Os dados americanos melhores do que o esperado favoreceu o dólar, que recuperou parte do terreno perdido, recentemente, frente às principais moedas. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, subiu 0,50% ante o nível observado ontem. O yield da Treasury de 10 anos subiu para 2,147% ao ano de 2,137% de ontem à tarde. Os futuros das principais bolsas de ações americanas operam em alta nesta manhã: Dow Jones +0,27%; S&P 500 +0,29%; Nasdaq +0,28%. Hoje o foco da agenda econômica americana estará sobre os dados de renda e gastos pessoais de julho, que devem ter aumentado 0,3% e 0,4% em bases mensais, segundo o consenso do mercado. A inflação, medida pelo deflator dos gastos pessoais (PCE) deve ter ficado em 1,4% nos doze meses findos em julho, reforçando o cenário de baixa pressão inflacionária.

Na Ásia, mercados fecharam sem direção única. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com ganho de 0,72%, refletindo o fortalecimento do dólar frente à moeda japonesa. A divisa americana é cotada a 110,62 ienes, ante 109,88 ienes de ontem pela manhã. Na China, o índice Xangai Composto terminou o pregão com baixa marginal de 0,08%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,44%.

Na Europa, mercados de ações operam no azul, acompanhando o desempenho das bolsas americanas que ontem fecharam o quarto pregão seguido com ganhos. Ademais, pesam também as declarações de Warren Buffett de que prefere ações à bonds, indicando que o mercado de ações ainda é atrativo apesar da valorização dos últimos anos. O índice de ações STOXX600 opera com alta de 0,68%. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,70%; em Paris, o CAC40 tem ganho de 0,69%; em Frankfurt o DAX avança 0,65%. O euro é negociado a US$ 1,1884, com leve recuo diante da cotação de ontem à tarde (US$ 1,1893).

Os futuros de petróleo não mostram tendência clara, nesta manhã. No momento, o contrato futuro do barril de petróleo do tipo WTI é negociado a US$ 45,98, com alta marginal de 0,04%.

A Câmara aprovou a medida provisória que cria a TLP, que deve seguir para o Senado onde deve ser votada até o dia 7 de setembro, quando a MP perde validade. A aprovação da TLP reforça o corte da Selic em 1 ponto percentual no Copom da semana que vem. No Congresso, foi aprovado o texto básico sobre a revisão das novas metas fiscais para este e próximo ano. Porém, não se votou os destaques, empurrando para a próxima semana a conclusão da proposta. Desta forma, sem a votação dos destaques, o governo fica impedido de apresentar o Orçamento de 2018 com a meta ajustada de R$ 159 bilhões, voltando a prevalecer a meta original de déficit de R$ 129 bilhões.

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