Hoje na Economia – 31/08/2023

Hoje na Economia – 31/08/2023

 Cenário Internacional

Nesta madrugada, foram divulgados os PMIs referentes a agosto, na China. O PMI de Serviços veio em linha com o esperado (51 vs. 51,2) e desacelerou sensivelmente em relação ao dado anterior (51,5). O PMI de Manufatura permaneceu em terreno contracionista, mas superou a expectativa mediana dos analistas (49,7 vs. 49,2), ante 49,3 em julho.

Na Zona do Euro, a prévia da inflação ao consumidor referente a agosto veio acima do esperado pelo mercado, indicando alta de 0,6% M/M, consistente com variação interanual de 5,3%. O núcleo desacelerou de 5,5% A/A para 5,3% A/A, em linha com o esperado. Também foi divulgada a taxa de desemprego de julho, que permaneceu em 6,4%, conforme esperado pelos analistas.

Na Alemanha, houve surpresa negativa derivada das vendas no varejo de julho, que retraíram 0,8% M/M e frustraram o consenso de mercado (+0,3% M/M). Na comparação interanual, o setor varejista alemão acumula queda de 2,4%.

Hoje o destaque da agenda global foi a divulgação da inflação medida pelo PCE nos EUA, que registrou variação de 0,2% M/M em julho – em linha com o esperado. O núcleo do PCE também variou 0,2% M/M no mês, acelerando marginalmente para 4,2% na comparação interanual. Os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram abaixo do esperado e do dado anterior.

Cenário Brasil

O Resultado Primário do Governo Central referente a julho, que foi divulgado ontem, mostrou déficit levemente superior ao esperado pelos analistas (R$ -35,9 bilhões contra R$ – 33,6 bilhões). Na comparação interanual, o resultado primário acumula déficit de R$ -97,4 bilhões, compatível com 0,9% do PIB.

Para hoje, a agenda doméstica contou com a divulgação dos dados da PNAD Contínua referentes ao trimestre findo em julho, que mostraram queda da taxa de desemprego de 8,0% para 7,9%, em linha com o consenso de mercado. A PNAD de julho, no todo, segue corroborando a visão de um mercado de trabalho ainda resiliente, o que mantém o panorama para o processo de desinflação de serviços desafiador. No front fiscal, o Resultado Primário do Governo Central consolidado mostrou déficit superior ao esperado pelo mercado (R$ -35,8 bilhões vs. R$ -32,2 bilhões), levando o déficit acumulado em 12 meses a R$ 80,5 bilhões. A dívida bruta em proporção do PIB subiu para 74,1%.

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