Hoje na Economia 31/10/2016

Hoje na Economia 31/10/2016

Edição 1634

31/10/2016

Queda nos preços do petróleo e incertezas em relação às eleições nos Estados Unidos empurram os investidores para posturas defensivas, favorecendo os ativos de menor risco, nesta segunda-feira.

Na Ásia, mercados fecharam em queda, refletindo o recuo nas ações relacionadas à energia, bem como por preocupações com a corrida presidencial nos EUA. O índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão com perda de 0,5%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio teve desvalorização de 0,12%, com quedas nas ações de energia, bem como das exportadoras diante do fortalecimento do iene. O dólar é negociado a 104,97 ienes, contra 105,21 ienes de sexta-feira. Na China, o Xangai Composto também recuou 0,12%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve perda marginal (-0,09%).

Na Europa, à semelhança das bolsas de ações asiática, predomina a cautela, levando as ações a registrar perdas nesta manhã. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, opera com queda de 0,33%, no momento. Em Londres, o FTSE100 registra perda de 0,32%; em Paris o CAC40 recua 0,50%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 0,27%. O euro troca de mãos a US$ 1,0952, recuando ante a cotação de 1,0984 no fim da tarde de sexta-feira.

Nos Estados Unidos, além da cautela com as eleições presidenciais, pesa também preocupações com a reunião de politica monetária do Fed (Fomc) que ocorre nesta quarta-feira. Não se espera por alterações na taxa básica de juros nesse encontro. Os futuros de juros americanos precificam probabilidade de 69% para alta em dezembro. Em setembro, essa probabilidade estava em 59%. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, sobe 0,17% nesta manhã, situando-se em 98,502 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,843% ao ano, enquanto o futuro de ações S&P 500 opera com alta modesta (+0,10%). Na agenda econômica, mercados devem monitorar a divulgação do índice PCE de inflação (0,2% MoM e 1,2% YoY, segundo projeções do mercado), avançando um pouco mais em direção à meta do Fed.

No mercado doméstico, a taxa de câmbio deve mostrar maior volatilidade, não só acompanhando a divisa americana no exterior, como também refletindo a formação da PTAX, o encerramento do prazo de adesão à repatriação e vencimento de swap. No mercado de juros futuros, algum ajuste para cima deve ocorrer em resposta à volta da bandeira amarela nas contas de luz dos consumidores.

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