Hoje na Economia 31/10/2017

Hoje na Economia 31/10/2017

Edição 1883

31/10/2017

Sem direcional único, mercados operam entre margens estreitas, nesta manhã. O dólar mostra discretas movimentações, com dólar index 0,2% abaixo do nível de ontem, enquanto o juro pago pelo T-Bond situa-se em 2,362% ao ano, pouco abaixo dos 2,366% que vigorava ontem à tarde. Investidores se colocam na defensiva enquanto avaliam as possibilidades de o presidente Donald Trump efetivar sua política de cortes de impostos. No mercado futuro de ações, principais bolsas americanas operam no azul: Dow Jones +0,10%; S&P 500 +0,14%; Nasdaq +0,23%.

Na Europa, mercados de ações operam com altas discretas, enquanto os investidores aguardam pelos dados de desemprego, que devem mostrar continuidade na redução da desocupação na região, ao mesmo tempo em que o PIB deve ter crescido pelo 18º trimestre consecutivo. O índice de ações STOXX600 registra alta de 0,11%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,26%; em Paris o CAC40 tem ganho de 0,12%; em Frankfurt o DAX avança 0,09%. O euro troca de mão a US$ 1,1644, recuando da cotação de US$ 1,1655 de ontem à tarde.

Na Ásia, as bolsas de ações mostraram-se erráticas, sem rumo claro diante de notícias de enfraquecimento da atividade econômica da China e decisões do governo chinês em retomar o projeto de construção em Xangai de um porto destinado ao livre comércio. No mercado chinês, o índice Xangai Composto teve alta discreta (+0,09%). Em Tóquio, o índice Nikkei, após uma abertura em queda, fechou estável. O Banco do Japão (BoJ) decidiu manter seus estímulos monetários inalterados, ao mesmo tempo em que reduziu suas projeções de inflação para o atual ano fiscal e reiterou objetivo de atingir a meta inflacionária de 2% até março de 2020. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,32%; em Seul o Kospi subiu 0,86%; em Taiwan o Taiex terminou o dia com valorização de 0,34%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em dezembro, é negociado a US$ 53,38/barril, com queda de 0,31%, resultante de movimentos de realização de lucros, após as altas recentes.

O mercado doméstico de ações deve abrir cauteloso, avaliando os efeitos dos dados mais fracos divulgados na China, enquanto assiste Nova York oscilar entre as promessas fiscais de Trump e a reunião de política monetária do Fed, amanhã. Hoje será divulgada a ata da reunião do Copom da semana passada, que poderá dar sinais sobre o final do atual ciclo de queda da Selic. O quadro político permanece instável. Governo promoveu novas elevações de impostos, bem como adiou os reajustes de salários do servidor público e elevou as contribuições previdenciárias para aqueles que ganham acima de R$ 5531,31, objetivando fechar as contas em 2018. Confrontos com o Congresso são esperados, o que pode prejudicar ainda mais as possibilidades de se aprovar a reforma da Previdência ainda este ano.

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