Hoje na Ecoomia 21/07/2014

Hoje na Ecoomia 21/07/2014

Edição 1074

21/07/2014

Mercados internacionais iniciam a semana sob forte volatilidade, impulsionada pelo agravamento das tensões políticas na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Nesse ambiente de maior aversão ao risco, a moeda norte-americana se valoriza frente às demais moedas, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se me 2,482% ao ano. Os índices futuros das principais bolsas de ações americanas operam no vermelho, nesta manhã, com S&P recuando 0,20% e o D&J perdendo 0,18%. Esse deverá ser a tendência a ser seguida pelos mercados acionários à vista, em um dia de fraca agenda econômica.

Na Europa, mercados de ações também operam em queda, motivado não só pelas tensões geopolíticas como também para avaliar os resultados corporativos que vem sendo divulgados. O índice STOXX600 registra queda de 0,36% no momento, enquanto Londres recua 0,31%, e Paris e Frankfurt registram -0,30% -0,67%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3526 ligeiramente abaixo da cotação de US$ 1,3530 observada no final de sexta-feira.

Na Ásia, mercados fecharam sem um direcional claro. O índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de apenas 0,1%, após ter acumulado ganho de 0,5% na semana passada. Na China, a decepção com os resultados corporativos derrubou as principais bolsas de ações locais. O índice Composto de Xangai fechou o dia com perda de 0,22%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,29%. No Japão, mercados fechados devido a feriado.

Os contratos futuros de petróleo se beneficiaram do aumento das tensões internacionais. O produto tipo WTI é cotado a US$ 103,15/barril com alta de 0,05% nesta manhã. Maioria das commodities opera em baixa, com destaque para agrícolas que perdem 0,52%, enquanto metálicas operam estáveis.

Em meio ao risco decorrente do agravamento das tensões no Oriente Médio e na Europa Oriental, os investidores em ações devem ficar na defensiva. A Bovespa pode sofrer a influência baixista das principais bolsas internacionais no dia de hoje, mas deve reagir a pesquisa eleitoral divulgada pela Isto É/Sensus, em que parece indicar um empate técnico entre Dilma e Aécio no 2º turno das eleições. No mercado de câmbio, o cenário externo conturbado impõe ligeiro viés de alta ao dólar, em virtude da maior aversão ao risco. Nos juros, espera-se pela ata do Copom, na quinta-feira, que pode levar o DI a avançar ou recuar nas apostas de corte da Selic na reunião de setembro.

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