IPCA-15 Outubro/15

IPCA-15 Outubro/15

IPCA- 15 Outubro/15

A inflação medida pelo IPCA-15 de outubro ficou em 0,66% M/M, ligeiramente acima da expectativa da SulAmérica Investimentos (0,65%) e abaixo da mediana das projeções do mercado (0,68%). A inflação acumulada em 12 meses subiu para 9,77% A/A (de 9,57% A/A no mês anterior), e a inflação acumulada no ano é de 8,49%.

O aumento na taxa de inflação em relação ao mês passado aconteceu em quase todos os grupos, com as exceções sendo Artigos de Residência e Educação. As maiores contribuições de alta em relação ao mês anterior vieram dos grupos Alimentação e Bebidas e Habitação, com aumentos menores em Vestuário, Saúde e Despesas Pessoais. A inflação de Transportes ficou praticamente estável (0,80% M/M), porque o impacto do reajuste da gasolina e aumento de preço de álcool foi compensado pela menor variação de passagem aérea.

A inflação de preços administrados foi de 1,13% M/M no mês (contra 0,57% M/M no mês anterior), puxada pela gasolina mencionada anteriormente. A inflação de administrados chegou a 16,91% A/A em 12 meses.

A inflação de preços livres também subiu em relação ao mês anterior (0,51% M/M contra 0,33% M/M), com alta em especial nos preços comercializáveis, com os preços não comercializáveis tendo inflação praticamente estável (0,33% M/M contra 0,29% M/M no mês anterior). O aumento dos preços comercializáveis aconteceu em especial nos alimentos comercializáveis, mas também ocorreu nos preços de bens industriais. O efeito da depreciação cambial dos últimos meses está começando a se fazer sentir nesses preços, e isso deve ainda pressionar a inflação no curto prazo.

A inflação de serviços, excluindo passagem aérea e alimentação fora do domicílio, teve variação um pouco menor em outubro (0,36% M/M) do que em setembro (0,46% M/M). Mas a inflação em 12 meses de serviços quase não mudou (7,85% A/A em outubro contra 7,86% A/A em setembro) e a inflação acumulada no ano em 2015 é apenas 0,11 pp menor que a do mesmo período de 2014.

O IPCA no final do mês deve ficar em 0,74% M/M segundo as projeções da SulAmérica Investimentos, com o impacto do reajuste da gasolina e do diesel pressionando os preços para cima. A inflação no final do ano deve alcançar 9,66%.

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