Vendas no Varejo – Fevereiro/16

Vendas no Varejo – Fevereiro/16

Vendas no Varejo – Fevereiro/2016

As vendas no varejo em fevereiro tiveram alta de 1,2% M/M, vindo acima das expectativas do mercado (mediana de 0,0% M/M segundo a Bloomberg), mas um pouco abaixo da projeção da SulAmérica Investimentos (1,6% M/M). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a queda foi de -4,2% A/A, menos intensa que a de janeiro (-10,6%) e que os cinco meses finais de 2015.

Dos oito grupos que compõem o varejo restrito, metade teve alta e metade teve queda na comparação M/M. Os grupos que tiveram alta foram Supermercados, prod. alimentícios, bebidas e dfumo (0,8%), Combustíveis e lubrificantes (0,6%), Artigos farmacêuticos (0,3%) e Móveis e eletrodomésticos (5,0%). Os grupos que tiveram queda foram Vestuário e calçados (-2,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4%), Equipamento de comunicação e material de escritório (-1,3%) e Outros artigos de uso pessoal (-0,1%). O peso dos grupos que subiram na cesta de consumo é bem maior do que o peso dos grupos que caíram.

O varejo ampliado mostrou crescimento de 1,8% M/M nas vendas. Os dois grupos que são adicionados para compor o varejo ampliado mostraram forte alta em fevereiro, de 3,8% M/M para Veículos e 3,3% M/M para Material de construção.

A alta nas vendas no varejo em fevereiro na comparação dessazonalizada foi ajudada pelo número de dias úteis maior em fev/16 em relação a fev/15, que distorceu um pouco os dados. De qualquer forma, já houve até dois meses seguidos de crescimento no passado recente (out/15 e nov/15), o que não interrompeu a tendência de queda nas vendas no varejo, que foi retomada nos dados seguintes. A alta nas vendas em fevereiro de 2016, dessa forma, não deve evitar novas quedas nos próximos meses. Ela também é muito pequena em relação à forte contração dos meses anteriores, com a variação trimestral apontando para -2,5% T/T no 1º trimestre de 2016. Para o ano de 2016 como um todo, a expectativa da SulAmérica Investimentos ainda é de uma queda ligeiramente mais intensa que a vista no ano anterior, de -4,7% contra -4,4% em 2015.

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