Vendas no Varejo – Jan/19

Vendas no Varejo – Jan/19

Vendas no Varejo – Janeiro 2019

As vendas no varejo em janeiro tiveram alta de 0,4% M/M, variação mais alta que a esperada pela maioria do mercado (mediana de projeções de 0,1% M/M), porém mais baixa que a expectativa da SulAmérica Investimentos (1,6% M/M).

A alta de 0,4% M/M no varejo em janeiro ocorre após diversos meses bem voláteis. Nos oito meses anteriores a janeiro houve crescimento em apenas dois deles (agosto +1,7% M/M e novembro +3,1% M/M). A alta de novembro foi afetada pelas promoções da Black Friday, com redução nas vendas de -2,1% M/M em dezembro como consequência. Mesmo com a alta de 0,4% M/M em janeiro, as vendas reais no varejo ainda estão 0,3% abaixo do patamar visto em agosto.

Houve queda em apenas um grupo dentre os oito que compõem o varejo restrito. As vendas de Artigos farmacêuticos recuaram -0,5% M/M após três meses consecutivos de alta, com variação acumulada de 3,8% nesse período. As altas mais intensas ocorreram nos grupos mais voláteis, que tiveram queda em dezembro. A venda de Equipamentos e material para escritório e comunicação subiu 8,2% após ter caído 6,5% no mês anterior, enquanto Outros artigos de uso pessoal e doméstico subiram 7,2% M/M após terem recuado -14,2%.

O varejo ampliado teve alta de 1,0% M/M em janeiro. Dos dois grupos que são adicionados ao varejo restrito, as vendas de Veículos, motos, partes e peças foram destaque, com crescimento de 5,7% M/M após recuos de -2,4% M/M em novembro e -3,5% M/M em dezembro. As vendas de Material de construção tiveram crescimento de apenas 0,1% M/M, mesmo tendo também recuado nos dois meses anteriores.

O varejo deve seguir com desempenho irregular no começo de 2019. A expectativa da SulAmérica Investimentos é de variação próxima de zero em fevereiro e crescimento de 1,8% em 2019 como um todo, contra 2,1% em 2018. A expansão das vendas no varejo deve ficar mais alta de forma consistente a partir do segundo semestre do ano, junto com a retomada mais firme do crescimento do PIB após a diminuição da incerteza sobre a aprovação das reformas essenciais para o equilíbrio fiscal.

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