Surrounded by doubts, investors are looking for signs at the economic indicators to be released in the United States that may define when Fed will start shortening monetary stimulus.*

Edição 858

26/08/2013

Cercados de dúvidas, investidores buscam nos indicadores econômicos que serão divulgados nos Estados Unidos sinais que possam contribuir para definir o momento em que o Fed iniciará a redução dos estímulos monetários. Essa incerteza deve continuar alimentando a volatilidade nos mercados por um bom tempo.

Os futuros das principais bolsas americanas operam com discretas quedas (S&P: -0,10% e D&J: -0,11%), enquanto aguarda-se a divulgação das encomendas de bens duráveis de julho, que devem ter recuado 4,0% no mês (+4,2% em junho), segundo as previsões do mercado. No âmbito cambial, o dólar opera estável em relação às demais moedas (dólar index: +0,06%), enquanto o juro da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,818% ao ano.

Na Europa, as bolsas locais operam sem uma direção única. O índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,32%, no momento. O CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt apuram perdas de 0,54% e 0,22%, respectivamente. Em Londres, mercados fechados. O euro é cotado a US$ 1,3376 (-0,05%) contra US$ 1,3382 registrado no final de sexta-feira.

Os mercados de ações asiáticos fecharam em alta (índice MSCI Asia Pacific subiu 0,2%), motivados pelos indicadores econômicos americanos, bem como pelas expectativas em torno da criação da zona de livre comércio em Xangai. O índice Xangai Composto apurou ganho de 1,90% no pregão de hoje. Já o índice Hang Seng subiu 0,65% com as ações respondendo a bons resultados corporativos divulgados por importantes empresas. Em Tókio, o índice Nikkei fechou em ligeira baixa (-0,18%), respondendo a um dólar mais fraco. A moeda japonesa é negociada a ¥98,58/US$ nesta manhã, contra ¥98,73/US$ no final da sexta-feira.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI opera estável nesta manhã, com o barril sendo negociado a US$ 106,40. Demais commodities operam em alta: metálicas +0,17%; agrícolas +2,35% e metais preciosos +0,27%.

A Bovespa deverá tentar manter o cenário favorável dos últimos dias, buscando avançar para alem dos 52 mil pontos. Para tanto, mais importante serão os dados sobre a economia chinesa, que serão divulgados nos próximos dias. Mercado de câmbio deve mostrar menor volatilidade, após as intervenções do Banco Central, com a cotação do dólar flutuando em torno de R$ 2,35. Esse quadro ajudou a tranquilizar as expectativas em torno do Copom, esvaziando apostas mais conservadoras, que pressionavam os juros dos DIs.

Superintendência de Economia
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