Without losing sight of the developments of the military crisis in Syria, the markets will do business while keeping an eye on the economic data that will be disclosed in the U.S.*

Without losing sight of the developments of the military crisis in Syria, the markets will do business while keeping an eye on the economic data that will be disclosed in the U.S.*

Edição 862

30/08/2013

Sem perder de vista os desdobramentos da crise militar na Síria, os mercados tocarão os negócios de olho nos dados econômicos que serão divulgados nos EUA, que podem acirrar os debates sobre o momento em que o Fed iniciará a redução dos estímulos monetários. Nesta manhã, serão conhecidos a renda pessoal e gastos pessoais, ambos de julho, os quais deverão subir 0,2% e 0,3%, respectivamente, segundo a mediana das projeções dos mercados.

Se vierem em linha com o consenso, confirmarão o avanço da economia americana, alimentando apostas em início do tapering no próximo mês, o que sustenta a valorização do dólar ante as principais moedas (dólar index:0,10%), podendo levar o juro pago pela Treasury de 10 anos para cima dos 2,78% ao ano, registrados no momento. Os futuros dos índices S&P e D&J registram altas de 0,17% e 0,11%, respectivamente.

Na Europa, o indicador de confiança na economia da zona do euro atingiu 95,2 em agosto, superando as expectativas (93,8), mas não conseguiu reverter a tendência de queda apresentada pelas bolsas da região. O índice STOXX600 opera em queda de 0,50% no momento, elevando para 1,9% a perda acumulada na semana. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,44%, acompanhado pelas quedas de 0,55% e 0,54%, do CAC40 de Paris e do DAX de Frankfurt, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,3237, mantendo-se próximo da cotação de ontem à tarde (US$ 1,3240).

Na Ásia, maioria dos mercados fechou em alta, levando o índice MSCI Asia Pacific a contabilizar ganho de 0,3% no pregão de hoje. Exceção à bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei encerrou o dia com perda de 0,53%. Temores de uma possível ação militar contra a Síria derrubaram o dólar, afetando negativamente os papeis de exportadoras. Na China, a bolsa de Xangai fechou com discreta alta (+0,06%), enquanto Hong Kong registrou valorização de 0,12%.

A recusa da Inglaterra em participar na intervenção militar na Síria reduziu a pressão compradora no mercado de petróleo. O produto tipo WTI é cotado a US$ 107,94/barril, com queda de 0,80%, no momento. Maioria das commodities também opera em baixa: índice total -0,57%, metais -0,65% e agrícolas -0,55%.

Commodities operando em baixa e indicadores americanos podendo reforçar apostas na iminência do início da redução da compra de ativos pelo Fed devem dificultar a definição de uma tendência de alta à Bovespa, no dia de hoje. Na agenda, será divulgado o PIB do 2T13, que deverá crescer 2,5% em relação ao mesmo período de 2012, representando alta de 0,9% em termos dessazonalizados, ante o 1º trimestre deste ano. Esse dado não deverá esvaziar a aposta de mais uma alta de 50pb da Selic em outubro, que está pautada mais nos efeitos da desvalorização cambial sobre a inflação do que na dinâmica da atividade econômica.

Superintendência de Economia
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