Markets operate without a clear trend. The gains from the last few days are pushing stock markets into the red, but we do not see a risk-averse tendency.

Markets operate without a clear trend. The gains from the last few days are pushing stock markets into the red, but we do not see a risk-averse tendency.

Edição 1102

28/08/2014

Mercados operam, nesta manhã, sem uma tendência clara. Realizam ganhos auferidos nos últimos dias, empurrando as bolsas para o vermelho, mas não se pode falar que exista algum movimento de aversão ao risco.

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgada a segunda estimativa do PIB do 2T14, que deverá mostrar leve recuo (para 3,9%) ante a previsão anterior de 4,0%. Serão conhecidos também os novos pedidos de auxílio desemprego, os quais devem somar 300 mil, contra 298 mil divulgados na semana passada. São dados que poderão reforçar o quadro de fortalecimento da economia americana, favorecendo os ativos denominados na moeda americana.

No momento, o dólar opera estável frente às principais moedas, enquanto o yield da Treasury de 10 anos permanece em torno de 2,34% ao ano. Clima de realização para o mercado de ações americanos, a se deduzir do comportamento dos principais índices futuros das bolsas S&P e D&J, que registram quedas de 0,39% e 0,36%, respectivamente, nesta manhã.

Na Europa, o quadro não é diferente, com as principais bolsas operando em baixa, motivado pelo aumento das tensões geopolíticas. A queda se acentuou após a divulgação do índice de sentimento econômico europeu, que em agosto recuou para 100,6, contrariando as projeções do mercado, que indicavam um índice de 101,50. O índice de ações pan-europeu STOXX600 registra perda de 0,68%, enquanto Londres recua 0,37%, Paris perde 0,68% e Frankfurt amarga queda de 1,17%. O euro é negociado a US$ 1,3178 contra US$ 1,3198 de ontem à tarde.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em queda. O índice MSCI Asia Pacific perdeu 0,3% no dia de hoje. O destaque ficou para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei apurou desvalorização de 0,48%, em parte causada pelo enfraquecimento do dólar ante a moeda japonesa. Nesta manhã, o dólar é negociado a 103,66 ienes, contra 103,98 ienes verificados durante a sessão asiática. Na China, a bolsa de Xangai contabilizou perda de 0,62%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o pregão com recuo de 0,71%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 93,61/barril, com queda de 0,29%. Demais commodities operam em alta, com exceção das metálicas que perdem 0,20%, no momento.

A divulgação da revisão do PIB americana poderá pressionar o dólar frente ao real, caso os números superem as previsões esperadas pelo mercado. Em época de formação da PTAX, isso significa elevada volatilidade para o mercado cambial. Impactos de um dólar mais forte também podem respingar sobre os juros futuros, afetando principalmente os vencimentos mais longos. No mercado de bolsa, a Bovespa continuará sendo tocada com base nas pesquisas eleitorais, com as atenções voltadas para o Datafolha, que deverá divulgar seu último levantamento nesta sexta-feira.

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