The week opens reflecting the new measures adopted by China’s government to boost economy, after the weak results on the foreign sector and inflation released last week which confirmed China’s weak

The week opens reflecting the new measures adopted by China’s government to boost economy, after the weak results on the foreign sector and inflation released last week which confirmed China’s weak

Edição 1271

11/05/2015

Semana abre refletindo as novas medidas adotadas pelo governo da China para estimular a economia, após os fracos dados sobre o setor externo e inflação divulgados na semana passada confirmarem a fraqueza da demanda agregada chinesa. O banco central (PBOC) cortou em 25 pontos base, para 5,10%, a taxa básica de empréstimos, bem como outras taxas de referência, pelo mesmo montante.

Na Ásia, mercados operam em alta, estimulados pelos dados sobre o mercado de trabalho americano, divulgados na sexta-feira, e pelo corte de juros efetuado pela China. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 0,31%. No Japão, o índice Nikkei apurou ganho de 1,25%, mesmo com o mau desempenho de importantes empresas. No mercado de câmbio, a moeda americana é cotada 119,85 ienes contra 119, 76 ienes no fim da tarde de sexta-feira. Na China, os cortes de juros impulsionaram as bolsas de ações locais. O índice Xangai Composto fechou com alta de 3,04%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng mostrou valorização de 0,51%.

Na Europa, o corte dos juros chineses impactou positivamente na bolsa de Londres, que opera em alta de 0,25%, no momento, graças a valorização dos papeis de mineradoras. Na contramão, preocupados com as novas demandas de recursos por parte da Grécia (nesta semana deverá pagar cerca de US$ 840 milhões ao FMI), demais mercados operam em baixa: Paris -1,50%; Frankfurt -0,60%. O índice STOXX600 recua 0,12%, nesta manhã. As preocupações com a Grécia derrubam o euro, que recua 0,38% ante ao dólar, sendo negociado a US$ 1,1156, contra US$ 1,1207 de sexta-feira à tarde.

No mercado americano, o índice futuro do S&P registra queda de 0,10% neste momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,177%, enquanto o índice DXY opera em alta de 0,32%, refletindo o fortalecimento do dólar frente às principais moedas, principalmente ante ao euro.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é comercializado a US$ 59,17/barril, com queda de 0,37% nesta manhã. Demais commodities se valorizam, com destaque para metais básicos (+0,16%) e agrícolas (+0,23%).

O corte de juros na China favorece as commodities bem como os mercados emergentes em geral. Para o Brasil, a Bovespa deve refletir a valorização de papeis ligados a commodities, principalmente, a Vale. O câmbio pode se apreciar, favorecendo o fechamento dos vencimentos mais longos da curva futura de juros. O risco persiste nas negociações envolvendo a crise grega.

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