Investors are cautious this morning, absorbing the corporate results released, while they await the US labor market figures.

Edição 1332

07/08/2015

Investidores operam cautelosos, nesta manhã, avaliando os resultados corporativos divulgados, enquanto aguardam pelos dados sobre o mercado de trabalho americano, que deverá reforçar a intenção do Fed em começar a alta dos juros, em breve.

O governo deverá informar que a economia americana criou, liquidamente, 225 mil vagas em julho, mantendo ritmo igual ao observado no mês anterior (223 mil). A taxa de desemprego deve permanecer em 5,3%.

Enquanto se espera pelos dados, o dólar opera estável frente às moedas fortes e sobe diante da maioria das moedas emergentes. O juro do T-Bond de 10 anos encontra-se em torno de 2,23% ao ano, enquanto o futuro do índice de ações S&P500 registra queda de 0,15%, no momento.

Na Europa, a divulgação de balanços com lucros inferiores ao projetado leva o índice STOXX600 a operar em baixa de 0,29%, enquanto a bolsa de Londres flutua em torno da estabilidade, as bolsas de Paris e Frankfurt apresentam quedas de 0,20% e 0,24%, respectivamente. O euro apresenta poucas oscilações diante da moeda americana, sendo negociado a US$ 1,0919, com queda de -0,05%.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific encerrou a sessão de hoje com queda de 0,1%. Na China, o Xangai Composto avançou 2,26%, enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,73%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, refletindo resultados sólidos de algumas empresas, muito embora os participantes do mercado se mostrassem cautelosos à espera dos dados referentes ao mercado de trabalho americano. O índice Nikkei fechou com valorização de 0,29%, fechando a semana com alta acumulada de 0,7%. A moeda americana permanece relativamente estável, sendo negociada a 124,71 ienes.

No mercado de commodities, enquanto os principais produtos operam no vermelho, o petróleo tipo WTI sobe pelo segundo dia consecutivo, sendo cotado a US$ 44,70/barril, com alta de 0,11%, nesta manhã.

A Bovespa deve reagir aos dados de emprego americano, acompanhando as bolsas internacionais, ao mesmo tempo em que segue os movimentos do ambiente político doméstico. O dólar pode ser favorecido por uma payroll robusta, que pode levar a cotação a romper R$ 3,55/US$. No mercado de juros, investidores estarão atentos à divulgação do IPCA de julho. Segundo o consenso do mercado, o índice deve mostrar variação de 0,60% no mês e 9,53% em doze meses.