The disappointing 2nd-quarter growth of the U.S. economy (of 1.2% versus an expected 2.5% increase) virtually buried the chances of Fed increasing interest rates this year*

Edição 1571

01/08/2016

O decepcionante crescimento apresentado pela economia americana no 2º trimestre (cresceu 1,2% contra expectativa de 2,5%) praticamente enterrou as chances de o Fed voltar a subir os juros neste ano. A percepção de liquidez global ainda elevada sustenta a alta na maioria dos mercados de ações mundiais, nesta segunda-feira.

Na Ásia, os mercados acionários fecharam majoritariamente no campo positivo. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com valorização de 0,70%. No Japão, refletindo ainda a decisão do banco central japonês de manter juros inalterados, os papeis de empresas financeiras continuaram se valorizando, levando o Nikkei a fechar o pregão com alta moderada (+0,40%). O dólar é negociado a 102,17 ienes, ligeiramente acima da cotação de 102,04 ienes de sexta-feira à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com queda de 0,87%, com investidores preocupados com uma nova leva de ofertas públicas iniciais (IPOs). Refletiu, também, a divulgação do PMI manufatura oficial, que surpreendeu negativamente ao cair no campo de contração da atividade, marcando 49,9 para julho, contra expectativa de estabilidade em 50 pontos, estimado pelo mercado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 1,09%.

Na Europa, o índice STOXX600 não sustentou o movimento de alta da abertura dos negócios. No momento, mostra queda de 0,34%. Em Londres, o FTSE100 opera em baixa discreta (-0,06%), enquanto em Paris, o CAC40 recua 0,47% e em Frankfurt, o DAX avança 0,26%. O euro troca de mãos a US$ 1,1176, recuando ante a cotação de US$ 1,1185 do final da sexta-feira.

No mercado americano, o futuro do índice de ações S&P 500 opera com alta moderada (+0,11%), no momento. O dólar também mostra valorização modesta frente às principais moedas (Dólar Index: +0,12%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe 0,94%, situando-se em 1,467% ao ano. Os investidores deverão monitorar a divulgação do ISM-manufatura de julho que deve ficar em 53,0, contra 53,2 observados em junho.

No mercado futuro de petróleo, o contrato para o produto tipo WTI para entrega em setembro é negociado a US$ 41,16/barril nesta manhã, com queda de 1,03%. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra queda de 0,45%, no momento.

No mercado doméstico, o destaque hoje é para a divulgação da pesquisa Focus, do Banco Central, que deve influenciar o mercado de DIs futuros. Após o Copom ter enfatizado a importância do comportamento das expectativas para o IPCA de 2017, a pesquisa ganha relevância nas apostas sobre o momento em que começará o ciclo de corte da Selic. Para a Bovespa, a queda nos preços das commodities e do petróleo pode abrir espaço para alguma realização no dia de hoje.