The possibility that President Donald Trump may authorize, at any time, the levying of additional tariffs on US$200 billion of Chinese imports sours the mood of investors this Monday morning.*

The possibility that President Donald Trump may authorize, at any time, the levying of additional tariffs on US$200 billion of Chinese imports sours the mood of investors this Monday morning.*

Edição 2098

17/09/2018

A possibilidade do presidente Donald Trump autorizar, a qualquer momento, a cobrança de tarifas adicionais sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas azedam o humor dos investidores, nesta manhã de segunda-feira. Diante dessas ameaças, a China avalia a hipótese de nem participar de novas negociações com Washington.

O aumento das tensões comerciais entre China e EUA afetou negativamente o desempenho dos mercados acionários na Ásia. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou em queda de 1,2%, neste dia em que os mercados no Japão permaneceram fechados por conta de feriado. Em Xangai, o índice Composto fechou com queda de 1,11%, no menor patamar desde 2014. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda de 1,30%, por conta da baixa nas ações de tecnologia. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,66%; em Taiwan, o índice Taiex apurou perda de 0,36%. O dólar é negociado a 111,97 ienes, mantendo-se próximo do valor de 111,99 ienes do fim da tarde de sexta-feira.

Principais bolsas europeias operam no vermelho, em quadro de alta volatilidade, de olho no noticiário sobre o comércio global, devido o acirramento das tensões entre China e EUA. Já no ambiente local, a boa notícia é de que o governo da Itália reafirma compromissos com austeridade fiscal, prometendo forte controle dos gastos. No âmbito econômico, a inflação ao consumidor da zona do euro ficou em 2% em agosto, sem surpresas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,16%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 0,37%; em Paris, o CAC40 recua 0,31%; em Frankfurt, o DAX tem queda de 0,41%. O euro é negociado a US$ 1,1648, subindo em relação à cotação de US$ 1,634 de sexta-feira à tarde.

As bolsas americanas também devem ter uma abertura negativa, acompanhando os movimentos observados na Ásia e Europa. Os futuros dos principais índices da bolsa de Nova York apontam para uma abertura fraca: Dow Jones recua 0,14%; S&P 500 cai 0,15%; Nasdaq perde 0,21%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,993%,permanecendo próximo de 2,991% de sexta-feira. O dólar perde força frente às principais moedas (dólar index: -0,17%), mas se valoriza diante das principais moedas emergentes. As bolsas das economias emergentes operam em queda: o índice MSCI Emerging Markets recua 1,2%.

No mercado de commodities, o índice de Commodity Bloomberg opera próximo da estabilidade, mas metais básicos recuam 0,90%, devido à queda nos preços do níquel e cobre. No mercado de petróleo, o contrato futuro do tipo WTI para entrega em outubro é negociado a US$ 69,56/barril, com alta de 0,83%, nesta manhã.

Semana começa com preocupações exacerbadas pelo ambiente externo contaminado pelo acirramento das tensões comerciais entre China e EUA. No âmbito doméstico, a percepção de risco cada vez maior de um segundo turno entre candidatos dos extremos do espectro eleitoral também é motivo de preocupação. Neste contexto, a tendência é de intensificação de volatilidade e de cautela num cenário altamente desfavorável aos ativos brasileiros.

Top