Markets do not show a definite trend this Monday, following strong U.S. job market and economic data reported on Friday and U.S.-China inconclusive trade talks of last week.*

Markets do not show a definite trend this Monday, following strong U.S. job market and economic data reported on Friday and U.S.-China inconclusive trade talks of last week.*

Edição 2187

04/02/2019

Mercados não mostram tendência definida nesta segunda-feira, refletindo ainda os fortes dados sobre mercado de trabalho e atividade divulgados nos EUA na sexta-feira, como também diante das inconclusivas conversações comerciais entre chineses e americanos, na semana passada.

Na Ásia, bolsas fecharam em alta, dando início a uma semana que tende a ser de liquidez reduzida em meio ao feriado do ano novo lunar, que manterá fechada boa parte dos mercados. O índice MSCI Asia Pacific apurou ganho modesto de 0,1%, no pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,46%, impulsionado pelo enfraquecimento do iene diante do dólar, estimulando as empresas exportadoras, cujo desempenho superou a queda de 8% nas ações da Sony, após anunciar corte nas vendas e receitas. O dólar subiu para 109,87 ienes de 109,50 ienes de sexta-feira à tarde. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou o pregão com modesto ganho de 0,21%, refletindo os ganhos das ações da maior seguradora da região (AIA), após receber aval das autoridades chinesas para estabelecer dois novos escritórios de vendas.

Ainda sob impacto dos bons números sobre a economia americana, o dólar opera em alta frente às principais moedas. O índice DXY encontra-se em 95,70, com alta de 0,12% nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,702% ao ano (+0,56%, no momento), contra 2,686% no fim da tarde de sexta-feira. Os principais índices futuros da bolsa de ações de Nova York apontam para uma abertura sem grande brilho para esta segunda-feira: o índice futuro do Dow Jones opera estável; o futuro do S&P 500 cai 0,01%; do Nasdaq recua 0,01%.

Na Europa, boa parte dos mercados opera no vermelho. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra queda discreta de 0,11%, com recuo forte das ações de empresas mineradoras. Em Londres, indo na contramão da tendência da região, o índice FTSE100 sobe 0,15%. Na França e na Alemanha, o CAC40 perde 0,22%; o DAX tem perda de 0,06%, respectivamente. O euro é transacionado a US$ 1,1447, recuando diante do valor de US$ 1,1463 de sexta-feira à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam com baixas oscilações nesta manhã. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para março é cotado a US$ 55,24/barril, com discreta queda de 0,04%.

Mercados domésticos abrem a semana repercutindo a vitória do governo nas eleições ocorridas no Congresso, que elegeram os presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (Davi Alcolumbre). A expectativa de maior facilidade para aprovação das reformas, principalmente da Previdência, pode dar novo impulso a Bovespa, que pode buscar os 100 mil pontos nos próximos pregões. Com agenda externa esvaziada, o bom humor na esfera política interna pode manter o câmbio flutuando em torno de R$ 3,65/US$, com ligeiro viés de baixa.

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