Risk assets are favored this morning. Stock markets trade up driven by signs given by U.S. President Donald Trump that he is willing to close a trade deal with China.*

Risk assets are favored this morning. Stock markets trade up driven by signs given by U.S. President Donald Trump that he is willing to close a trade deal with China.*

Edição 2199

20/02/2019

O dia amanhece propício aos ativos de risco. Mercados de ações operam em alta, motivados pela sinalização dada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que deseja fechar um acordo comercial com a China. Resultados corporativos divulgados e expectativa em torno da ata da última reunião de política monetária do Fed (Fomc) também pesam sobre os negócios.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta generalizada nesta quarta-feira após Trump ter afirmado que as negociações entre EUA e China, em andamento nesta semana em Washington, estão indo bem e que o prazo de 1º de março para que os dois lados cheguem a um acordo não é uma "data mágica". Comenta-se também que os EUA estaria exigindo que a China mantenha a estabilidade de sua moeda – o yuan – como parte de um futuro acordo comercial, para evitar que movimentos de valorização favoreçam as exportações chinesas. A bolsa de Xangai fechou em alta de 0,20%, após passar maior parte do pregão no território negativo. O yuan se valorizou ante o dólar. Em Tóquio, o índice Nikkei teve alta de 0,60%, ajudado pelo enfraquecimento de iene diante da moeda americana. O dólar subiu para 110,78 ienes de 110,62 ienes no fim da tarde de ontem. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 1,01% em Hong Kong, captando o bom desempenho de seguradoras e cassinos. Em Seul, o índice Kospi avançou 1,09%; em Taiwan, o Taiex registrou ganho de 1,18%.

Na Europa, bolsas sobem estimuladas pelos sinais positivos dados pelo presidente Trump na busca de um acordo com a China. As ações das montadoras de veículos voltam a se valorizar, favorecendo a recuperação do STOXX600, que opera em alta de 0,17%, no momento, após as perdas de ontem. Nas demais praças, bolsas operam no azul: Londres sobe 0,18%; Paris tem alta moderada de 0,05%; Frankfurt avança 0,32%. O euro se fortalece diante do dólar, sendo negociado a US$ 1,1348, com alta de 0,10%, enquanto se aguarda pelas atas de política monetária do Fed (hoje às 16h) e a do Banco Central Europeu (BCE) prevista para amanhã.

O dólar encontra-se relativamente estável diante das principais moedas, segundo o índice DXY que registra discreta queda (-0,02%) nesta manhã. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua levemente para 2,637% ao ano de 2,639% de ontem à tarde. O comportamento dos principais futuros de ações da bolsa de Nova York aponta para uma fraca abertura. O índice futuro do Dow Jones cai 0,04%, no momento; do S&P 500 perde 0,03%; do Nasdaq sobe 0,01%. A ata do Fomc, que será divulgada hoje, deverá continuar constatando uma economia ainda robusta, mas os riscos de recessão começando a aumentar. O documento deverá ressaltar os riscos presentes na economia, justificando uma postura mais cautelosa na condução da política monetária.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única, nesta manhã, com investidores monitorando as negociações comerciais entre americanos e chineses bem como à espera de novos dados sobre os níveis de estoques nos EUA. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para abril é negociado a US$ 55,92/barril, com queda de 0,30%, no momento.

No mercado doméstico, as atenções estarão voltadas para a apresentação da reforma da Previdência no Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro, às 9h30. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, e técnicos da equipe econômica deverão conceder entrevista coletiva (prevista para as 10h15), onde serão detalhados os principais pontos da reforma.

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