According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), industrial production fell by 2.0% (in seasonally adjusted terms) in May over April, when it grew by 1.9%.*

According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), industrial production fell by 2.0% (in seasonally adjusted terms) in May over April, when it grew by 1.9%.*

Produção Industrial – Maio

02/07/13

A produção industrial de maio, divulgado pelo IBGE, apontou queda de 2,0% em relação a abril, em termos dessazonalizado, quando havia crescido 1,9% (variação revisada de 1,8%). O resultado veio abaixo da expectativa da SulAmérica Investimentos (-1,8%) e surpreendeu também os agentes de mercado (mediana das projeções: -1,0%). Na comparação com maio de 2012, a produção avançou 1,4%, acumulando alta de 1,7% no ano. A despeito do resultado negativo apurado em maio, o indicador mostra ainda uma tendência ligeiramente positiva, uma vez que a sua média móvel trimestral avançou 0,2%.

Entre as categorias de uso as quedas foram generalizadas. A produção de bens de capital que havia crescido 3,1% na comparação mensal despencou 3,5% com o dado de maio, pela série dessazonalizada. Mesmo assim, os investimentos permanecem crescendo no 2º trimestre (+2,0% em dois meses), ainda que substancialmente abaixo do observado no 1º trimestre, quando se registrou expansão de 4,6% em relação ao 4º T12. Na comparação mensal dessazonalizada, bens de consumo (-4,4%) e bens e intermediários (-1,5%) também declinaram.

Em termos de setores da indústria, 20 das 27 categorias mostraram queda. O índice de difusão (percentual de atividades que tiveram aumento na produção) diminuiu consideravelmente em maio, quando se situou em 22,2% contra 63,0% observado em abril, As principais contribuições negativas partiram da produção de alimentos (-4,4%), maquinas e equipamentos (-5,0%) e produção de veículos (-2,9%), todos comparados a abril, ajustados pela sazonalidade.

A atividade industrial está distante de apresentar uma trajetória de crescimento consistente e sustentável. O padrão de baixo crescimento e trajetória errática deve permanecer ao longo dos próximos meses, refletindo a armadilha em que se encontra o setor, pressionado por custos elevados e baixa produtividade, deprimindo seu poder de competição.

Os números em si mostram que a produção industrial continuou em expansão no 2º trimestre e que os investimentos sustentam algum vigor. Nos próximos meses, em um ambiente de aperto monetário, a atividade industrial deverá seguir mostrando fraca performance, apesar dos efeitos positivos sobre o setor decorrente da desvalorização do real nos meses recentes. Continuamos projetando expansão de 2,2% para a produção industrial em 2013.

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