Activity indicators released in China and Europe this morning do not reinforce a scenario of world economy recovery. Investors are buying amid an adverse environment.*

Activity indicators released in China and Europe this morning do not reinforce a scenario of world economy recovery. Investors are buying amid an adverse environment.*

Edição 772

23/04/2013

Indicadores de atividade divulgados na China e Europa, nesta manhã, não corroboram cenário de recuperação da economia mundial. Mesmo ante um ambiente adverso, investidores vão às compras, mas mantendo postura cautelosa.

Na Europa, a leitura preliminar do PMI-manufatura de abril (46,5 ante 46,3 segundo o consenso) mostra que uma recuperação sustentada da economia da zona do euro ainda é coisa distante. Estimulado por bons resultados corporativos, no entanto, os investidores vão às compras. O índice de ações pan-europeu STOXX600 registra ganho de 0,97% nesta manhã. Em Londres o índice FTSE100 opera com valorização de 0,74%, enquanto o CAC40 de Paris e DAX30 de Frankfurt avançam 1,57% e 0,55%, respectivamente, ainda que os respectivos PMIs tenham mostrado contração da atividade industrial nesses países. O euro se enfraqueceu, recuando de US$ 1,3035 observado ontem à tarde para US$ 1,2983 hoje de manhã.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas acusam os maus resultados divulgados na Europa e China e operam em queda. O S&P e D&J registram variações de -0,13% e -0,08%, respectivamente. As operações nos mercados de câmbio acusam certo movimento de busca por porto seguro, valorizando as moedas americana e japonesa. O dólar ganha 0,33% ante as principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos paga yield de 1,66%, contra 1,71% ontem à tarde.

No Japão, a moeda local, que chegou a bater os 100 ienes por dólar, voltou a se apreciar em reflexo ao movimento de defesa por parte dos investidores, preocupados com os fracos resultados econômicos da China. O iene é cotado ante a moeda americana a 98,72 ¥/US$, neste momento. A bolsa de Tókio perdeu força, levando o Nikkei a fechar o dia com queda de 0,29%. Na China, os fracos dados sobre atividade industrial pesaram sobre os mercados de ações. O índice Xangai Composto perdeu 2,57%, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, cedeu 1,08%.

Após os fracos resultados divulgados na China e na Europa, os mercados de commodities em geral passaram a operar em queda. O petróleo tipo WTI registra perda de 1,03% no momento, sendo negociado a US$ 88,27/barril. O índice total de commodities perde 0,73%, com destaque para metálicas (-1,09%) e agrícolas (-0,45%).

Sinais de enfraquecimento da economia chinesa e recuo nas cotações das principais commodities delineiam grandes possibilidades de a Bovespa devolver parte dos ganhos apurados ontem, podendo perder o nível dos 54 mil pontos, novamente. Com a maior aversão ao risco prevalecendo no exterior, o real deve ficar pressionado, mas não deverá se afastar muito do patamar de ontem (R$ 2,0211/US$). Sem indicadores domésticos relevantes, mercado de juros futuros deverá oscilar ao sabor dos humores externos.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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