An agenda full of indicators competes with the deadlock between Greece and lenders. In the evening, China’s Purchasing Managers Index (PMI) was released. The index calculated by Markit/HSBC ended June

An agenda full of indicators competes with the deadlock between Greece and lenders. In the evening, China’s Purchasing Managers Index (PMI) was released. The index calculated by Markit/HSBC ended June

Edição 1307

01/07/2015

Uma agenda recheada de indicadores rivaliza com o impasse entre Grécia e seus credores. Durante a noite foram divulgados os índices de gerentes de compras (PMIs) na China. O indicador calculado pela Markit/HSBC fechou junho em 49,4 pouco abaixo da estimativa divulgada na semana passada (49,6). O indicador oficial, apurado pela NBS, ficou em 50,2, mesmo patamar de maio e ligeiramente abaixo do consenso (50,4).

Os mercados asiáticos não deram muita atenção aos dados chineses, fechando, em sua maioria, em alta. No entanto, na China, a bolsa de Xangai recuou 5,23%, refletindo fatores técnicos de mercado, como também certo desapontamento com a fraqueza da economia chinesa. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou valorização de 1,09%. Nos demais mercados, a moratória grega teve pouco impacto. No Japão, o índice Nikkei encerrou a sessão com alta de 0,46%, refletindo bons resultados empresariais do setor de varejo. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 122,85 ienes, mantendo-se próximo da cotação de 122,42 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, os indicadores de gerente de compras finais de junho confirmaram as prévias, reforçando o cenário de aceleração da atividade econômica na zona do euro no segundo trimestre. Mas o que move os mercados, nesta manhã, é a disposição do governo grego, manifestada nesta manhã, de aceitar a proposta da União Europeia para ter acesso a linha de crédito emergencial, podendo encerrar a crise atual. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com alta de 1,60%, no momento, enquanto a bolsa de Londres registra +1,39%; Paris +2,41% e Frankfurt +2,04%. O euro é negociado a US$ 1,1108, recuando ante a cotação de US$ 1,1134 de ontem à tarde.

Os futuros das principais bolsas de ações norte-americanas seguem os parceiros europeus, operando em forte alta. O índice futuro do S&P 500 registra valorização de 0,84%, no momento. O dólar ganha terreno diante das principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,40% (2,349% ontem à tarde). Na agenda, a divulgação da criação de empregos pelo setor privado americano, que segundo a ADP deve ter totalizado 218 mil em junho (201 mil em maio), segundo o consenso do mercado. Será divulgado também o ISM-manufatura, que deve ter ficado em 53,2 em junho, com ligeira melhora ante o dado anterior (52,8).

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 58,76/barril, com queda de 1,19%. As demais commodities também operam no vermelho, com o índice total registrando queda de 0,21%, no momento.

O cenário externo mais favorável aos ativos de risco, favorecidos pela percepção de que a crise da Grécia parece ter encontrado uma solução menos traumática, deveria contribuir para um bom desempenho da Bovespa no dia de hoje. No entanto, há algumas pedras (domésticas) no caminho: o Senado aplicou mais um golpe no ajuste fiscal ao aprovar reajuste aos servidores do Judiciário; será divulgada pesquisa IBOPE, que deve confirmar a elevada reprovação do governo Dilma. Dólar e juros devem seguir pressionados, acompanhando o quadro doméstico e os indicadores sobre mercado de trabalho que serão divulgados nos EUA.

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