As 2013 comes to a close, the markets are operating without any clear trends, registering small fluctuations and low liquidity.

Edição 941

27/12/2013

Despedindo-se de 2013, mercados operam sem tendência clara, registrando pequenas oscilações e baixa liquidez. Os futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J registram discretas quedas (-0,04% e -0,02%, respectivamente), nesta manhã. O dólar perde valor frente às principais moedas (dólar index: -0,56%), enquanto o juro pago pelatreasury de 10 anos situa-se em 2,989% ao ano.

Na Europa, a maioria das bolsas opera no azul, com investidor animado pelos bons indicadores econômicos divulgados nos EUA, nas últimas semanas. O índice pan-europeu de ações – STOXX600 – sobe 0,64%, em meio à baixa liquidez. Em Londres, o FTSE100 opera com ganho de 0,51%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt operam com valorizações de 0,98% e 0,77%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3794, nesta manhã, contra US$ 1,3692 observado ontem à tarde.

Na Ásia, o fortalecimento da economia americana anima os negócios. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,6%. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 1,36% no pregão de hoje, refletindo os esforços do banco central chinês em injetar recursos no mercado de moeda, conseguindo derrubar a taxa de juros no mercado interbancário. Em Hong Kong, o índice Hang Seng contabilizou ganho de 0,27% no dia de hoje. A bolsa de Tókio fechou o pregão desta sexta-feira com discreta alta (+0,03%), mantendo a valorização por oito pregões consecutivos. Uma das principais motivações foi a valorização do dólar ante o iene, que chegou a superar a barreira dos ¥105,0/US$, o maior nível desde outubro de 2008. No momento o dólar é cotado a US$ 104,80 ienes.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI flutua em torno de US$ 99,57/barril, com investidores estimulados pela expectativa de baixos estoques do produto, bem como pelos sinais de fortalecimento da economia americana. Demais commodities operam em alta, com exceção das agrícolas, que recuam 0,32% nesta manhã.

Neste último dia de pregão, a Bovespa deve se manter refém dos mercados externos. Um dia de volatilidade e baixo volume de negócios. No mercado de juros, as atenções estarão voltadas para a divulgação dos dados fiscais de novembro, que deverão mexer com os principais vértices da curva de juros futuros. Será divulgado também o IGP-M de dezembro, que, segundo o consenso do mercado, deverá registrar inflação de 0,62% no mês, fechando o ano com alta de 5,55%. No mercado de câmbio, a percepção para o dia é de manutenção da tendência de ligeira apreciação do real ante ao dólar, em meio a um ambiente de baixa liquidez.

Superintendência de Economia
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