Em um dia em que agenda econômica é fraca, mercados operam sem direcional claro, tendo como denominador comum as incertezas em relação à redução dos estímulos monetários pelo Fed. A noite o Comitê Bancário do Senado norte-americano aprovou a indicação de Janet Yellen para a presidência do Fed. A próxima etapa será aprovação pelo plenário do Senado, que deve ocorrer nas próximas semanas.

Na Europa, enquanto se digere o discurso de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, mercados operam em alta. O índice STOXX600 registra ganho de 0,28% no momento, enquanto Londres sobe 0,10%, seguido por Paris (+0,36%) e Frankfurt (+0,12%). O euro é cotado a US$ 1,3518 (+0,27% no momento), subindo em relação a US$ 1,3465 de ontem à tarde. Na Alemanha, o índice IFO de sentimento econômico ficou em 109,3 em novembro, batendo as projeções do mercado, refletindo o otimismo que cerca a atividade econômica da principal economia da zona do euro.

O dólar recua frente às principais moedas (dólar index: -0,32%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,781% ao ano. No mercado de ações, expectativa de mais um dia de alta. Os futuros dos índices S&P e D&J registram valorizações de 0,06% e 0,10%, respectivamente, nesta manhã.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,3%. Na bolsa de Tókio, em um pregão volátil em que o Nikkei chegou a registrar valorização de 1,4%, alimentado pela valorização do dólar, cedeu à realização de lucros fechando com alta de 0,10%. O dólar é negociado a 101,03 ienes no momento, contra 100,47 ienes no final do pregão de ontem. Na China, a bolsa de Xangai apurou perda de 0,43%, enquanto em Hong Kong mercado local fechou com ganho de 0,49%.

No mercado de petróleo, após a cotação do produto tipo WTI ter atingido o maior patamar dos últimos três dias, voltou a ceder, sendo negociado a US$ 95,09/barril, com queda de 0,37% no momento. Demais commodities estão em alta: metais +0,56%; agrícolas +0,14%, metais preciosos +0,10%.

Sem um drive claro, mas de olho no leilão das concessões dos aeroportos do Galeão e Confins que ocorre hoje, a Bovespa poderá seguir a tendência de alta registrada pelas bolsas internacionais nesta manhã. O Banco Central divulga o relatório das contas externas de outubro, que deve mostrar um novo salto no déficit externo, acentuando as preocupações com os fundamentos da economia brasileira. Provável pressão sobre o câmbio e sobre os juros futuros.

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