Attention is focused on the reopening of the US fixed income market closed yesterday due to holidays, whose last week’s treasury sales led bond yields to the highest levels of the last seven years.*

Attention is focused on the reopening of the US fixed income market closed yesterday due to holidays, whose last week’s treasury sales led bond yields to the highest levels of the last seven years.*

Edição 2114

09/10/2018

As atenções se voltam para a reabertura do mercado de renda fixa americano, fechado ontem por conta do feriado, cujo movimento de venda de treasuries na semana passada levou a remuneração desses títulos aos maiores níveis dos últimos sete anos. Por outro lado, o FMI revisou para baixo o crescimento da economia mundial deste ano, devido à guerra comercial, o que contribui para elevar a cautela entre os investidores.

Nesta manhã, o yield da T-note de 10 anos subia a 3,254% ao ano, de 3,236% de sexta-feira, após ter atingido a máxima de 3,256%, o maior patamar desde abril de 2011. Esse movimento alimenta a aversão ao risco, que resulta em forte queda nos futuros de ações da bolsa de Nova York, nesta manhã. O índice futuro do Dow Jones opera com queda de 0,41%; do S&P 500 recua 0,38%; Nasdaq tem baixa de 0,38%. O dólar opera em alta, com o índice DXY situando-se em 95,92, com alta de 0,17%. Na agenda, estão previstas manifestações de alguns membros do Fed (J.Williams – Fed S. Francisco; P. Harker – Fed Filadélfia); que poderão dar indicações sobre os próximos passos da política monetária americana.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direcional único. A preocupação com as tensões comerciais entre China e EUA e a alta dos juros americanos levaram o índice regional de ações MSCI Asia Pacific a fechar o dia com queda de 0,9%, situando-se no menor patamar em quinze meses. Na China, após as medidas de afrouxamento monetário adotadas nos últimos dias, o yuan se desvalorizou frente ao dólar, muito embora o governo chinês tenha reiterado sua intenção de impedir maiores quedas de sua moeda. No mercado de ações, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 0,17%, após a forte queda de ontem (-3,72%). Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,11%, após passar boa parte do pregão oscilando perto da estabilidade. Na bolsa de Tóquio, o Nikkei fechou em queda de 1,32%, refletindo a valorização do iene nos últimos dias. O dólar é cotado a 113,18 ienes, pouco acima de 113,13 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, além da alta dos juros americanos e os atritos comerciais entre americanos e chineses, preocupa os investidores europeus a questão orçamentária da Itália, cuja crise se arrasta sem solução. O índice acionário da região – STOXX600 – opera em baixa de 0,28%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 tem queda marginal (-0,07%); em Paris, o CAC40 recua 0,16%; em Frankfurt, o DAX tem perda de 0,37%. As moedas da região operam com pequenas baixas em relação ao dólar. No momento, o euro é negociado a US$ 1,1470, recuando ante o valor de US$ 1,1498 do fim da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, os contratos futuros operam com ligeira alta. Investidores monitoram os sinais de oferta e demanda, sobretudo, as sanções americanas contra o Irã, que devem entrar em vigor no próximo mês. O produto tipo WTI é negociado a US$ 74,81/barril, com alta de 0,70%, no momento.

Na agenda econômica doméstica, a Fipe divulgou a 1ª quadrissemana de outubro do IPC-Fipe, que mostrou inflação de 0,43%, após ter subido 0,39% no fechamento de setembro. O bom humor deve continuar ditando os movimentos dos mercados, com investidores animados com as primeiras declarações dadas pelos candidatos que disputarão o segundo turno das eleições, reafirmando o compromisso com a democracia. Animam os investidores, também, notícias de que o candidato Bolsonaro, vencedor do primeiro turno, está montando uma equipe econômica focada nos avanços das reformas econômicas, necessárias para superar o desequilíbrio fiscal.

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